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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Forças Militares somam mais de 2.800 ações

Tropas federais participam da 'Operação Potiguar' na Grande Natal (Foto: Fabiano de Oliveira/ G1)
Após a prorrogação da Operação Potiguar até o próximo dia 23, o Comando da Operação Potiguar avalia que a população do Estado retoma a sua rotina de normalidade. Até o momento, Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira desenvolveram, em cooperação com os Órgãos de Segurança Pública, mais de 2.800 ações operacionais na Região Metropolitana de Natal.


Esse número compreende 1.859 operações de patrulhamento motorizado, blindado e a pé, 800 pontos estáticos, 33 Postos de Controle e Bloqueio de Vias Urbanas, 74 ações de reconhecimento, 28 operações costeiras e fluviais, controle de áreas estratégicas, dentre outras ações. Com essa presença no cotidiano da população, as ocorrências relacionadas aos ataques caíram consideravelmente, segundo os números que estão sendo divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Norte. 

Áreas que antes estavam ameaçadas pelas ações de vandalismo, tais como escolas, hospitais, bancos, pontos turísticos, corredores de mobilidade de transporte público e principais vias de acesso à capital, retomaram a sua rotina de normalidade.

O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, declarou que pretende instalar bloqueadores de celular nos principais presídios potiguares nos próximos 30 dias. Além disso, ele também afirmou que já solicitou a presença da Força Nacional para suprir a ausência das Forças Armadas, que devem deixar o estado na terça-feira (23). A instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária de Parnamirim, feita no dia 28 de julho, é apontada pelo próprio governo como a principal motivação para ataques criminosos que vêm ocorrendo no estado desde o dia 29.

O governador afirmou que o processo já está em andamento. "Estamos tratando da questão legal, de apressar a tramitação. Temos toda boa vontade do Ministério Público Estadual e do Tribunal de Contas. Nossa intenção é de, no máximo 30 dias, concluir [a instalação] nos principais presídios". Ele também disse que não vai recuar. "Foi uma decisão inédita, ao mesmo tempo que era fundamental para ter um Estado com padrão de segurança que o povo deseja e tem direito. Está comprovado que a violência parte de dentro dos presídios. Os líderes das facções criminosas, através dos celulares, comandam o crime aqui fora. Quando você tira esse instrumento, você passa a ter um maior padrão de segurança".


Faria também declarou que já solicitou o retorno da Força Nacional para suprir a ausência das Forças Armadas, que devem deixar o estado na próxima terça. "Já falei com o ministro [interino da Casa Civil] Eliseu Padilha para que, quando acabar as Olimpíadas, a Força Nacional venha porque vamos precisar de um reforço em nossas polícias. Também falei com o ministro Raul Jungmann, [interino da Defesa]. Já solicitei e já está sendo tratado".

G1RN

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