Nas bordas mais extremas do
nosso sistema solar, é possível encontrar uma barreira de plasma super-quente -
uma gigantesca parede de fogo solar que "marca" a borda do espaço
interestelar.
Quando a Voyager 2 - nave
robótica norte-americana lançada pela Nasa - começou sua jornada no espaço
interestelar no final do ano passado, registrou temperaturas de até 49.427 Cº.
Embora a sonda espacial pareça estar bem, a blindagem do plasma pode
representar um problema para a Nasa, conforme ela avança em direção à sua
missão interestelar.
Agora, os cientistas da
agência estão medindo a camada de plasma, que foi criada e é mantida pelos
ventos que sopram do Sol para formar uma bolha gigante, de acordo com uma
pesquisa publicada na revista Nature Astronomy.
De acordo com um comunicado do
Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, a nova pesquisa sugere que a Voyager 2
pode ainda não estar no espaço interestelar, mas sim, presa em uma ampla região
de transição feita de plasma compacto incrivelmente quente, além dos limites
externos do sistema solar.
Olhar Digital
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