“Fomos muito atacados. Jogaram calúnias e infâmias contra
nós, mas quem obteve uma vitória tão expressiva como essa não tem o direito de
ter a alma pequena. Tudo isso ficou para trás e agora vamos atrás da união para
tirar Natal dessa situação de falência. Não vamos assumir a Prefeitura olhando
pelo retrovisor”.
A garantia foi dada na noite deste domingo (28), pelo
prefeito eleito da capital potiguar, Carlos Eduardo Nunes Alves (PDT), após se
consagrar com 214.687 votos, ou 58,31% dos válidos, contra 153.522, ou 41,69%,
dados ao peemedebista Hermano Morais, seu adversário neste segundo turno. “A
campanha para mim já está muito distante”, assegurou o vencedor, ao lado da
vice-prefeita eleita, Wilma de Faria (PSB) e do vice-governador do RN, Robinson
Faria (PSD).
Dos 523.417 eleitores de Natal, pouco mais de 424 mil
compareceram às urnas, configurando uma abstenção de 19,4%. Houve 368.209 votos
válidos e os brancos e nulos chegaram a 13,18%, ou 55.884.
Carlos Eduardo agradeceu ao povo da capital pelo ‘voto de
confiança’ e a todos os partidos políticos que apoiaram nas eleições. “A
resposta da população me lavou a alma. Natal passou por quatro anos de
retrocesso e atraso, não acompanhando o crescimento do Brasil. Vamos correr
atrás do prejuízo. Sei o que me espera, mas vamos enfrentar tudo para
normalizar a vida na cidade”, afirmou.
Em relação à gestão da prefeita Micarla de Sousa (PV), o
pedetista afirmou que vai denunciar tudo o que encontrar de ilegal e irregular
aos órgãos competentes. “Toda a nossa força vai ser voltada para ações
proativas desde o começo do governo. A população quer que os problemas sejam
resolvidos”, disse.
Ele anunciou a criação de uma ‘força tarefa’ para, nos
primeiros 200 dias de governo, limpar a cidade, tapar os buracos, garantir o
início do ano letivo e priorizar a saúde. “Vamos montar um secretariado
técnico. Claro que somos seres políticos, mas precisamos de pessoas com perfil
para exercer as funções. É natural que os partidos participem, mas nas áreas
vitais vamos estabelecer critérios técnicos. Foi assim na nossa primeira gestão
e deu certo”, garantiu.
Questionado sobre seu ‘apelo à união’ incluiria também o PMDB do adversário Hermano Morais, o prefeito eleito reafirmou sua posição de oposição ao Governo do Estado o compromisso com o arco de partidos que o apoiou. “Mas, do ponto de vista administrativo, não terei dificuldades para pedir a colaboração de qualquer força política do Rio Grande do Norte. Até porque todos têm compromisso com Natal”, destacou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente