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Foto: Alex Régis |
Impedido de abrigar novos presos em seis
presídios do Rio Grande do Norte, o Governo do Estado busca alternativas para
desafogar o interior das penitenciárias e abrigar novos detentos. Na manhã de
hoje (1º), o secretário de Justiça e Cidadania, Edílson França, afirmou que o
Executivo vai analisar a possibilidade de utilizar contêineres para custodiar
detentos. Além disso, o Estado também vai adquirir 300 tornozeleiras
eletrônicas para o monitoramento de detentos.
Durante entrevista à InterTV Cabugi, Edílson
França explicou que as medidas são paliativas para evitar que os presos fiquem
em delegacias do estado. Para o titular da Sejuc, o uso das tornozeleiras pode
fazer com que presos de menor periculosidade possam cumprir as penas fora dos
presídios e que, assim, os presídios voltem a receber detentos.
Sobre o uso de contêineres, o secretário disse
que a medida já foi utilizada em outros estados, mas admitiu que houve
resistência devido às condições em que os presos permaneciam detidos,
supostamente desumanas.
"As decisões judiciais determinam que os
presídios não recebam novos presos, mas não afirmam para onde eles devem ir. A
responsabilidade está conosco e temos que achar uma alternativa. É para isso
que estamos trabalhando", garantiu o secretário.
Negociação
Edílson França disse que, amanhã (2), ele e a
secretária de Segurança, Kalina Leite, irão ao Tribunal de Justiça para
discutir a possibilidade de serem adotadas audiências de custódias no Poder
Judiciário. Para o secretário, essa seria mais uma alternativa para desafogar o
sistema carcerário.
"Disponibilizaríamos uma sala na sede do
TJ, ali em Potilândia, com delegado, juiz, promotor e defensor público para
analisar os casos e só seria preso quem realmente deveria ir, não quem tem bons
antecedentes e cometeu crimes de pequena gravidade. Acredito que teremos
êxito", disse o secretário.
Túneis
Sobre o encontro de novos túneis em Alcaçuz,
Edílson França disse que o mais recente, em Alcaçuz, foi aberto em área que não
havia reforço no piso, no banheiro destinado às visitas no pavilhão 4. Para
fechar os acessos, Edílson França afirmou que não há recursos para que os
buracos sejam totalmente tapados.
Tribuna do Norte
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