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sábado, 25 de julho de 2015

Em alta, dólar beira R$ 3,35

Em mais um dia de instabilidade no mercado financeiro, a moeda norte-americana voltou a subir ontem e fechou no maior nível em 12 anos. O dólar comercial encerrou a sexta-feira (24) vendido a R$ 3,347, com alta de R$ 0,051 (1,65%). A cotação está no maior nível desde 31 de março de 2003, quando o dólar fechou em R$ 3,355.

No meio da manhã, o dólar chegou a operar em leve queda, mas reverteu a trajetória e passou a subir fortemente nas horas seguintes. Na máxima do dia, por volta das 15h40, chegou a ser vendido a R$ 3,354. A moeda acumula alta de 7,66% em julho e de 25,89% em 2015. 

Desde que a equipe econômica anunciou a redução para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) da meta de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública), o dólar passou a subir. Segundo economistas ouvidos pela Agência Brasil, a possibilidade de o país perder o grau de investimento das agências de classificação de risco tem pressionado o câmbio.

Fatores internacionais também têm feito o dólar subir em todo o mundo. Nesta semana, os Estados Unidos informaram que o volume de pedidos semanais de auxílio-desemprego atingiu o nível mais baixo desde 1973.

A recuperação da economia norte-americana abre espaço para que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) aumente, ainda este ano, os juros da maior economia do planeta. Juros mais altos nos Estados Unidos atraem capitais para países desenvolvidos, afetando economias emergentes, como a do Brasil.

Com a alta do dólar, viagens dos brasileiros para o exterior ficam mais caras e produtos importados também tendem a pesar mais no bolso do consumidor e de empresas que usam insumos vindos de outros países. Ao mesmo tempo, o Brasil fica “mais barato” e atrativo para os turistas estrangeiros. Para as empresas exportadoras, a alta da moeda também é boa e favorece a competitividade das vendas.

Agência Brasil

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