O dólar comercial volta a ser
negociado abaixo de R$ 3,50 em um pregão marcado pela menor aversão ao risco no
exterior e, internamente, pelo cenário político favorável a uma mudança de
governo. Às 10h48, a moeda americana era negociada a R$ 3,478 na compra e a R$
3,480 na venda, um recuo de 1,24% ante o real. Já a Bolsa de Valores de São
Paulo (Bovespa) registrava alta de 1,87%, aos 51.942 pontos.
Na segunda-feira, a divisa
subiu 0,54%, a R$ 3,525, em movimento estimulado pela anulação do rito de
impeachment na Câmara dos Deputados, mas a decisão acabou sendo revogada nesta
madrugada, contribuindo para a desvalorização da moeda. Em geral, os
investidores são favoráveis ao impedimento da presidente Dilma Rousseff e,
notícias desfavoráveis a sua permanência tendem a se refletir nos preços dos
ativos brasileiros.
No exterior, o sentimento é de
menor aversão ao risco, com os resultados positivos dos balanços na Europa e
com o discurso do ministro de finanças do Japão, que reafirmou que poderá
intervir no câmbio se o iene mantiver a tendência de alta. O “dollar index’,
calculado pela Bloomberg, está praticamente estável, com pequena variação
positiva de 0,05%.
Na Bolsa, a alta é sustentada
pelas ações de maior negociação. Os papéis preferenciais (PNs, sem direito a
voto) da Petrobras sobem 4,21%, cotados a R$ 9,88, e os ordinários (ONs, com
direito a voto) avançam 3,31%, a R$ 12,47.
As ações PNs da Vale sobem
2,02% e as ONs têm alta de 1,11%. No caso dos bancos, as preferenciais do Itaú
Unibanco e do Bradesco sobem, respectivamente, 3,04% e 2,85%.
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