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terça-feira, 10 de maio de 2016

Senado analisa cassação de Delcídio no plenário nesta terça-feira

O Senado marcou para a tarde desta terça-feira (10) a sessão para votar o processo do senador Delícidio do Amaral (sem partido-MS). Nesta segunda (9), a Comissão de Constituição e Justiça deu aval para a Casa votar o parecer, elaborado no Conselho de Ética, que pede a cassação do mandato do senador. Para que Delcídio perca o mandato, são necessários 41 votos dos colegas contra ele (o Senado tem 81 senadores). A votação será aberta, que é quando os votos não são dados em sigilo.

Delcídio do Amaral responde a processo por quebra de decoro parlamentar por tentar obstruir as investigações da Lava Jato. Ele foi preso em novembro de 2015, pela Polícia Federal, sob acusação de oferecer R$ 50 mil mensais à família de Nestor Cerveró para tentar convencer o ex-diretor da área internacional da Petrobras a não fechar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF). 

O senador ficou 87 dias na cadeia, em Brasília, mas foi solto em fevereiro após fechar acordo de delação premiada. Desde que saiu da prisão, Delcídio não voltou à atividade parlamentar. Ele emendou sucessivos pedidos de licença.  O primeiro foi em 23 de fevereiro. Em um desses pedidos, de licença médica, o senador se submeteu a uma cirurgia.

Delcídio no Senado
Para tentar evitar a sua cassação, Delcídio do Amaral apareceu no Senado nesta segunda-feira pela primeira vez desde que foi preso na Lava Jato. Ele prestou depoimento à CCJ, pediu "desculpas" pelo constrangimento que causou aos pares e afirmou que é "acusado de obstrução de Justiça", mas que isso não é um crime grave. "Eu não roubei, não desviei dinheiro, não tenho conta no exterior. Estou sendo acusado de quê? De obstrução de Justiça", disse.

"E obstrução de Justiça quando eu, como líder do governo, inadvertidamente, volto a repetir, peço desculpas, errei, mas agi a mando", afirmou o senador, sem explicar quem ordenou que ele obstruísse a Justiça.

Depois, em entrevista a jornalistas, Delcídio disse que, como era líder do governo, agia sob ordens da presidente da República, Dilma Rousseff, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele também criticou a "celeridade" do processo no Conselho de Ética.

G1

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