
A moeda dos EUA caiu 1,04% em
relação ao real, cotada a R$ 3,503 na venda, após chegar a R$ 3,5747 na máxima
desta sessão e a R$ 3,4945 na mínima. Veja a cotação.
O movimento de queda também
veio com a ausência, pelo terceiro dia seguido, do Banco Central brasileiro no
mercado de câmbio, destaca a agência Reuters.
Na semana, porém, a divisa
acumulou alta de 1,83%. No ano, o dólar caiu 11,27% frente ao real.
Acompanhe a cotação ao longo
do dia:
Às 9h19, alta de 0,37%, a R$
3,5529
Às 10h49, queda de 0,32%, a R$
3,5285
Às 11h40, queda de 0,29%, a R$
3,5295
Às 13h49, queda de 0,79%, a R$
3,5119
Às 14h49, queda de 0,95%, a R$
3,5069.
Às 15h49, queda de 1,12%, a R$
3,50.
Cenário externo
"O dado dos EUA veio mais
fraco e empurrou a expectativa de alta de juros mais para frente, o que
favoreceu algumas moedas de emergentes", disse à Reuters o economista da
corretora BGC Liquidez Alfredo Barbutti.
A abertura de vagas em abril
nos Estados Unidos foi a menor em 7 meses e muitos norte-americanos deixaram a
força de trabalho, sinais de fraqueza que levantam dúvidas sobre se o Federal
Reserve, banco central do país, vai elevar os juros antes do fim do ano.
Dólar nos últimos dias
Na esteira da expectativa de
que nova alta de juros nos EUA deve demorar mais que o esperado, o dólar acabou
perdendo força também em relação a moedas de outros países emergentes, como
México e Chile.
Cenário político
No Brasil, a tendência
continuava sendo de queda para o dólar, diante do processo de impeachment
contra a presidente Dilma Rousseff.
Nesta sexta-feira, a comissão
especial do Senado aprovou relatório pela admissibilidade do pedido de
impeachment da presidente Dilma Rousseff. O parecer de Antonio Anastasia foi
aprovado por 15 votos a favor e 5 contra. Na próxima semana, o relatório será
submetido à votação no plenário principal do Senado.
Caso seja aprovado pela Casa,
o vice Michel Temer assume o comando do país interinamente e já sinalizou que o
ex-presidente do BC Henrique Meirelles será seu ministro da Fazenda, o que
agrada o mercado financeiro.
Entre as notícias negativas
para o país, o mercado repercutia também o novo corte na nota de classificação
de risco do Brasil pela agência Fitch, que rebaixou o rating soberano do país
de "BB+" para "BB" na quinta-feira (5).
Ausência do BC
No cenário interno, o BC não
anunciou leilão de swap reverso, equivalente a compra futura de dólares, pelo
terceiro dia seguido nesta sessão, após ter voltado ao mercado no fim da semana
passada, quando o dólar chegou a fechar abaixo de R$ 3,45.
Muitos operadores acreditam
que o BC não quer deixar o dólar ir abaixo de R$ 3,50, para não prejudicar as
exportações e, assim, as contas externas do país, destaca a Reuters.
O baixo volume de negócios
também marcou esta sessão, deixando o dólar mais suscetível a volatilidades.
G1
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