Após supostamente bloquear
sistemas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e vazar dados de
executivos, o grupo hacker Anonymous se posicionou novamente contra a proposta
de limite de dados na internet fixa. O alvo agora são os senadores que deveriam
votar nesta terça-feira, 12, um projeto de lei no Congresso.
A Comissão de Ciência e
Tecnologia (CCT) do Senado esperava colocar na pauta desta terça o Projeto de
Lei 174/2016, de autoria do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES). O parlamentar
sugere uma alteração no texto do Marco Civil da Internet para proibir, de
maneira definitiva, que operadoras imponham um limite de dados nas redes fixas
de acesso à internet dos usuários.
A votação, porém, teve de ser
adiada. O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) pediu vista da PL para que a
discussão seja feita também pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
"Creio que esse é um projeto que vale a pena termos uma opinião do ponto
de vista dos senadores que cuidam da economia na CAE", disse o parlamentar.
O projeto de lei deve voltar à pauta da CCT em sua próxima reunião.
O grupo Anonymous usou o
Facebook para pressionar os senadores, publicando um arquivo PDF com a lista de
todos os senadores em exercício no ano de 2016, o telefone de seus gabinetes e
seus e-mails corporativos. "Já sabem, né? Quem votar contra vai ter
#exposed, internet 3G cancelada e 30 caçambas de entulho na porta da garagem
no dia seguinte!", disseram os hackers.
O termo "exposed",
usado pelo grupo, geralmente significa que dados sigilosos serão vazados.
Olhar Digital UOL
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