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O deputado Rodrigo Maia
(DEM-RJ) assume a cadeira de presidente da Câmara | Jorge William / Agência O
Globo
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Em entrevista logo após vencer
a disputa para a presidência da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou que sua
vitória não significa a derrota de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e que não irá
“perseguir, nem proteger” seu ex-aliado. Maia sinalizou que o processo de
cassação de Cunha somente será votado no próximo semestre.
— Eu não vou perseguir, nem
vou proteger. Dentro da regra do regimento da Casa, o processo vai caminhar,
sem nenhum tipo de manobra, nem a favor, nem contra — disse.
Questionado se o processo
poderia ser votado ainda esta semana, antes do recesso branco, Maia respondeu:
— Para ter uma votação desta,
tem que ter quórum, senão depois vai ter acusação de que se está favorecendo ou
protegendo alguém. A votação ocorrerá no momento certo, com quórum adequado —
disse.
Pouco após a vitória, o
presidente interino Michel Temer telefonou a Rodrigo Maia para parabenizá-lo e
postou mensagem em seu Twitter. Temer também conversou por telefone
“Parabéns a Rodrigo Maia e
sucesso na gestão à frente da Câmara dos Deputados”, postou Temer.
Na entrevista, Maia afirmou
que os pedidos de impeachment contra Temer foram arquivados por seu antecessor,
Waldir Maranhão (PP-MA), “porque não tinham nenhum fundamento”.
Maia afirmou que seu bloco,
composto pelos partidos da antiga oposição, deve apoiar um candidato do PSDB
para a presidência da Casa no próximo biênio.
— O PMDB queria um compromisso
meu para o segundo biênio e eu disse que, na minha base, o PSDB, de forma
legítima, gostaria de pleitear o segundo biênio e que eu não podia assumir
compromisso com os outros — afirmou.
Agora no Brasil, O Globo
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