O dólar sobe ante o real nesta
segunda-feira (12) e chegou a bater os R$ 3,31, com indicações de que o Federal
Reserve (BC dos Estados Unidos) pode elevar em breve a taxa de juros do país.
Às 11h10, a moeda
norte-americana subia 0,2%, vendida a R$ 3,2868. Veja a cotação do dólar hoje.
Acompanhe a cotação ao longo
do dia:
Às 9h09, alta de 0,49%, a R$
3,2961
Às 9h29, alta de 0,24%, a R$
3,288
Às 10h09, alta de 0,5%, a R$
3,2967
Às 10h49, alta de 0,62%, a R$
3,3005
De acordo com a Reuters, na
mínima da sessão, a moeda marcou R$ 3,2815 e, na máxima, R$ 3,3102.
A última vez que a moeda
norte-americana fechou acima de R$ 3,30 foi no dia 11 de julho, a R$ 3,31.
Taxa de juros nos EUA
Nos últimos dias, cresceram as
perspectivas de que o Federal Reserve, banco central dos EUA, vai elevar a taxa
de juros na reunião da próxima semana.
O mercado aguarda nesta
segunda-feira as declarações da diretora do Fed Lael Brainard, no começo da
tarde, à procura de novas pistas.
Na última semana, os
investidores reforçaram as apostas de aumento dos juros nos EUA em breve depois
que o presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, declarou que o Fed enfrenta
cada vez mais riscos se esperar muito tempo para elevar a taxa de juros.
"Acho que é fogo de palha
e o Fed ainda não vai aumentar os juros no encontro da próxima semana. Mas
alguns dirigentes dão declarações neste sentido e o mercado precifica, daí a
alta dessa sessão. Depois do Rosengren, hoje Brainard é quem guia os
negócios", avaliou o sócio da corretora Omnix, Vanderley Muniz.
Cenário interno
No Brasil, o mercado espera o
encaminhamento pelo governo de Michel Temer da proposta de reforma da
Previdência até o final do mês, antes das eleições municipais, considerada um
dos principais pontos para colocar as contas públicas do país em ordem.
Nesta manhã, o Banco Central
vendeu todos 10 mil contratos de swap cambial reverso.
Na sexta-feira, o dólar subiu
2,16%, vendido a R$ 3,28. Na semana, acumula valorização de 0,81%. No mês de
setembro, a moeda avança 1,56%. Contudo, desde o início do ano, tem queda
acumulada de 16,9%.
G1
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