
De acordo com a secretária da
Câmara da cidade, Margarete Costa, as sessões aconteceram em locais diferentes
pois dois vereadores reeleitos estão proibidos de se aproximar da Casa
Legislativa, pois são investigados pelo Ministério Público na Operação Infarto,
deflagrada em setembro de 2016 para combater um esquema de desvios na
Prefeitura e Câmara da cidade.
A investigação apontou valores
repassados ilegalmente aos seguintes vereadores: Airton Ovídio de Azevedo,
conhecido como Mago de Miro, e Edilson Lopes da Silva, conhecido como Bial. “A
cerimônia teve que acontecer na casa de cultura onde eles podiam ir”, explicou
Margarete Costa.
A primeira sessão aconteceu na
Casa de Cultura com a presença de cinco vereadores, mas, segundo Margarete,
todos os nove foram convocados. Mago de Miro, Bial, Naldinho, Kaká e Dedé de
Básiaca estavam presentes e foram empossados. “Quando a cerimônia acabou,
seguimos para a Câmara para a sessão com os outros quatro que não quiseram ir
para a Casa de Cultura. Mas quando chegamos lá já estava acontecendo”, relatou
Margarete.
Na Câmara, outros quatro
vereadores eleitos foram empossados e dois suplentes tomaram posse no lugar dos
dois investigados pelo MP. “A vereadora que presidia a sessão , Ana Macêdo,
anulou a posse de Mago de Miro e de Bial e convocou os dois suplentes para
serem empossados e assim formar o quórum para eleição do presidente da Casa”,
relatou a secretária.
Mas ainda segundo ela, os dois
suplentes não participaram da votação. “O vereador João Maria Cadó, do PSB, foi
eleito presidente da Câmara da cidade com apenas quatro votos, o que não é
permitido”, explicou. Os dois vereadores investigados pelo MPingressaram com
ação judicial requerendo os cargos no legislativo.
G1RN
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente