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Em Mossoró, fuzileiros navais também fizeram revista na Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio (Foto: Marcelino Neto/O Câmera)
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Fuzileiros navais realizam
nesta quarta-feira (15), na Cadeia Pública de Mossoró, cidade da região Oeste
potiguar, mais uma etapa da operação 'Varredura' -- como está sendo chamado o
trabalho de revista feito por militares da Marinha do Brasil nas unidades
prisionais do Rio Grande do Norte. Agentes penitenciários do Grupo de Operações
Especiais (GOE) e policiais militares também participaram da operação.
Segundo a Coordenadoria de
Administração Penitenciária (Coape), a Cadeia Pública de Mossoró tem capacidade
para 120 presos, mas abriga atualmente cerca de 200 detentos. Ela é a terceira
unidade prisional do estado a ser vasculhada desde o início da operação
Varredura.
A primeira foi a Penitenciária
Estadual de Parnamirim, na Grande Natal. Foi no dia 10 deste mês. Na ocasião,
apesar de o presídio possuir bloqueadores de sinal de celular, oito telefones
foram apreendidos, além de facas artesanais e drogas.
Já no dia 13, também em
Mossoró, os fuzileiros fizeram buscas por materiais ilícitos na Penitenciária
Agrícola Doutor Mário Negócio. Celulares, armas brancas e drogas também foram
encontrados.
Sem contato
De acordo com a assessoria de
imprensa da Marinha, no trabalho de revista não há contato direto dos militares
com os detentos, que são previamente retirados das carceragens pelos agentes do
GOE.
Ainda segundo a Marinha, os
fuzileiros que participaram da operação no RN atuaram na segurança da Copa do
Mundo, em 2014, e nos Jogos Olímpicos do ano passado, no Rio.
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Cães farejadores são usados
nas revistas (Foto: Divulgação/Marinha do Brasil)
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Decreto presidencial
De acordo com o decreto
assinado pelo presidente Michel Temer, as ações realizadas pelas forças armadas
dentro dos presídios do país visam a "detecção de armas, aparelhos de
telefonia móvel, drogas e outros materiais ilícitos ou proibidos".
O RN é o segundo estado do
país a receber este tipo de operação. A primeira vez aconteceu no dia 27 de
janeiro, quando militares do Exército entraram na Penitenciária Agrícola de
Monte Cristo, em Boa Vista, capital de Roraima.
G1RN
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