A campanha da Assembleia
Legislativa que convoca a sociedade civil e todas as instituições contra o
abuso infantil, lançada em maio, continua repercutindo. Nesta quinta-feira
(11), foi um dos destaques na programação matinal das comemorações pelo Dia da
Criança, na Escola Municipal Santos Reis, nas Rocas, que contou com palestra da
delegada-geral da polícia civil do RN Shirley de Freitas Caldas. Durante o
evento, foi distribuído o material publicitário em forma de cartazes, cartilhas
e panfletos alertando pais e responsáveis.
“O evento realizado na escola
foi um sucesso. Essa escola é assistida por um projeto protagonizado pelos
alunos de Psicologia da Universidade Potiguar (Unp) e a Assembleia Legislativa
nos deu total apoio com o material de enfrentamento a esse problema”, afirmou a
delegada. Na escola funcionam os níveis Fundamental I e II.
Shirley de Freitas afirmou que
os acadêmicos de Psicologia realizaram uma enquete perguntando às crianças que
profissão elas desejariam exercer quando se tornassem adultas. Muitas afirmaram
ser policiais, por isso o contato com a polícia civil que se fez representar
pela Degepol e pela Delegacia de Combate aos Crimes contra as Crianças e
Adolescentes. Ela fez questão de frisar que a delegacia é a porta de recepção
das crianças que se sentem com seus direitos e proteção ameaçados.
Durante a manhã aconteceu
outra palestra, direcionada sobre o exercício da carreira profissional,
contemplando o futuro profissional daqueles que almejam seguir a carreira. Com
lanches, brincadeiras e a distribuição de material educativo, a programação
também incluiu a distribuição de presentes para os alunos.
Psicóloga infantil da
Assembleia Legislativa, Helga Torquato lembra que é importante a atenção dos
pais e responsáveis aos sinais de que algo está acontecendo. “Alguns sinais
podem indicar que a criança ou adolescente está sofrendo abuso. Entre as
alterações de comportamento estão o choro repentino, pesadelos e repulsa a uma
pessoa que era do convívio. É preciso observar, pois nem sempre os denunciantes
são familiares, já que o abusador pode estar dentro da família. São marcas que
podem trazer consequências para vida adulta”, disse Helga.
Campanha
A campanha que foi para as
ruas tem peças em vídeo, gibis, cartazes, além de mídia em TV, rádios,
impressos e redes sociais. Com o slogan “Para algumas crianças, monstros
existem”, chama a atenção não só de pais de vítimas, mas de toda a sociedade. o
material pode ser acompanhado através do perfil @assembleiarn.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente