Quatro secretários do Ministério da Economia pediram demissão dos cargos nesta quinta-feira (21) alegando motivos pessoais. O anúncio foi feito pela própria pasta, e ainda não há substitutos anunciados.
Os quatro secretários comandavam
a área fiscal do ministério, ou seja, os setores diretamente relacionados com
os gastos públicos. Deixaram os cargos:
o secretário de Tesouro e
Orçamento, Bruno Funchal;
o secretário do Tesouro Nacional,
Jeferson Bittencourt;
a secretária-especial-adjunta de
Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas;
e o secretário-adjunto do Tesouro
Nacional, Rafael Araújo.
"Funchal e Bittencourt
agradecem ao ministro pela oportunidade de terem contribuído para avanços
institucionais importantes e para o processo de consolidação fiscal do
país", diz o ministério.
De acordo com o Ministério da
Economia, Funchal e Bittencourt seguem despachando nos cargos até que seja
feita a transição para os próximos secretários.
Os pedidos de demissão acontecem
após a manobra liderada pelo Centrão para abrir espaço no teto de gastos em
2022, ano de eleições gerais. O governo pretende gastar cerca de R$ 40 bilhões
fora da regra de austeridade para bancar um benefício social temporário de,
pelo menos, R$ 400 mensais (veja detalhes no link abaixo).
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