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quinta-feira, 4 de agosto de 2022

RN registra novo tremor a 40 quilômetros da costa no litoral Norte

Mais um tremor na costa do Litoral Norte potiguar foi registrado pelo Laboratório de Sismologia da UFRN (LABSis/UFRN) nesta quarta-feira (3). De acordo com a instituição, o temor foi de 2,0 graus na Escala Richter (mR) e aconteceu no mar da altura do município de Touros. É a segunda vez desde o início da semana que ocorre vibrações no meio do mar, precisamente à distância de 40 km, e na mesma região de Touros.

  

Segundo o professor e geofísico do Laboratório de Sismologia da UFRN (LABSis/UFRN), Eduardo Menezes, existe uma tentativa de uma parceria com a prefeitura e defesa civil de Touros da cidade para o monitoramento de tremores naquela região. 

"Amanhã deverá ser instalado uma estação sismográfica que vai compor a rede sismográfica do RN e tem importância por estar mais próxima da área central e vai nos auxiliar numa precisão maior e nos eventos de menor intensidade com um equipamento mais próximo", falou o geofísico.

 

Ainda segundo o professor, esses eventos são provocados por falhas geológicas que entram em atividade e geram tremores, mas nem sempre preocupam. “Para essa ordem de grandeza, não é preocupante. O que preocupa, às vezes, em áreas que ocorrem tremores de terra é a frequência. Quando há uma repetição de tremores, não necessariamente ele sendo nessa ordem de grandeza, num período de tempo mais curto. Então, a gente tem um ano praticamente sem nenhum registro desse aí na região”, explicou o professor Eduardo Menezes.

 

Segundo informações do LabSis, o Nordeste brasileiro é formado por diversos fragmentos de rochas muito antigas, com maior probabilidade de produzirem atividade sísmica local. Além disso, as camadas de solo são bastante rasas, com camadas finas de terra variando entre 4 e 25 metros acima da rocha. Em algumas localidades, a camada é tão fina que a rocha chega a ficar exposta.

 

Em maio de 2011, um tremor de magnitude 6.0 mR ocorreu mais distante, no meio do Oceano Atlântico, na cordilheira meso-oceânica, a 1.276 km de Natal, gerando um boato de que um tsunami atingiria a capital potiguar. Contudo, o coordenador do LabSis à época, Joaquim Ferreira Mendes, explicou que as características dos movimentos de placas tectônicas no Oceano Atlântico tornavam muito improvável a existência de um tsunami em Natal.

 

Ele explicou que onde os movimentos das placas é vertical, como no Japão ou na Cordilheira dos Andes, o movimento repercute na superfície porque as placas se empurram. No caso das placas do Oceano Atlântico, onde as placas se afastam, a probabilidade de um movimento vertical é quase nula, sendo horizontal, o que não provoca tsunamis.


Tribuna do Norte

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