O pensamento coerente e articulado é um dom, uma habilidade e mecanismo humano sem igual. Sofisticado, profundo, raso, puro ou corrompido. Depende do ser. Uns buscam incansavelmente a verdade, já outros preferem as vantagens e conveniências da ignorância. Têm aqueles também que se aproveitam disso, impondo vontades (pseudoverdades) “inquestionáveis”. E quando não são questionados, transformam isso em um verdadeiro manual de instruções.
Acontece que a capacidade de
pensar varia entre os seres. A humanidade produz milhões, bilhões de réplicas,
cada uma própria, individual e única. Nós nascemos com a capacidade de fazer o
bem e o mal. As regras comunitárias e sociais é que nos moldam, projetam nossos
anseios e ambições.
A política potencializa essas
projeções humanas, dando poder ao que teme e passa a ser temido. É típico do
comportamento humano e da sua necessidade de se tornar o que antes o amedrontava.
Isso é ancestral, vem dos tempos das cavernas. Além disso, tornar o outro
ignorante da verdade é forma de controle.
O celebre escritor Platão, ao
escrever ‘A República’, um dos primeiros compêndios sobre a arte da
política e a manipulação das pessoas, contou o Mito da Caverna, que é
uma metáfora que sintetiza o dualismo no ser humano. Por exemplo, a relação
entre os conceitos de escuridão e ignorância; luz e conhecimento.
“Conheceis a verdade e ela vos
libertará”. Somente com conhecimento e verdade podemos finalmente
distinguir o bem do mal, o que é bom e o que é nocivo para todos nós.
Como esse é um tema extenso,
volto a escrever sobre ele em na sequência.
Continue lendo e acompanhando. Retornarei
em outro filete de pensamento em breve.
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