O Enigma que devora - Pensando e refletindo

Me peguei nesses dias, analisando o comportamento político em geral. A análise não foi de um ou outro, mas de forma ampla e global.

Pude perceber que apesar dos avanços, a cena política mundial é genérica e pouco se desenvolve e se moderniza. A fórmula continua, com raras exceções, promovendo os mesmos personagens, os mesmos erros e poucos acertos.

É universal, não dá pra fugir. A formula de Maquiavel continua a ser repetida pela grande maioria dos que chegam ao poder. Além do poder pelo poder (quando deveria ser o poder para o povo), a multidão de mandatários se transforma em carrascos do próprio ego, do próprio fascínio pelo poder e pelas suas benesses.

Aí me vem a mente o enigma da esfinge de Tebas (A esfinge era um monstro mitológico, com cabeça de mulher, corpo de leão e asas de águia): “decifra-me ou te devoro”. Que coisa mais atual!

E apesar de tudo, é fácil decifrar, mas difícil de aceitar, e quase sempre somos devorados.

Poucos realmente conseguem escapar dessa lei fatalista, que balança de um lado para o outro. E assim caminhamos, toda a humanidade, muitos dominados e poucos dominantes.

Volto a escrever sobre isso em artigo futuro.