A agência espacial dos Estados Unidos planeja devolver os
norte-americanos à Lua como parte de sua missão Artemis, incluindo a primeira
mulher e primeiro negro até 2025, e aprender com a missão para facilitar uma
viagem a Marte.
Uma parte fundamental da missão é promover oportunidades comerciais no espaço. A agência busca quantificar potenciais recursos, incluindo energia, água e solo lunar, como meta para atrair investimentos comerciais, disse Gerald Sanders, cientista de foguetes do Centro Espacial Johnson da Nasa por 35 anos.
Desenvolver o acesso aos recursos na Lua será fundamental para cortar
custos e desenvolver uma economia circular, afirmou Sanders.
“Estamos tentando investir na fase de exploração, entender os recursos…
para (diminuir) o risco de modo que o investimento externo faça sentido e possa
levar ao desenvolvimento e à produção”, disse ele em uma conferência de
mineração em Brisbane.
“Estamos literalmente apenas arranhando a superfície”, declarou ele. A
Nasa enviará no final do mês uma plataforma de perfuração de teste para a lua e
planeja uma escavação em larga escala do solo lunar, ou regolito, e uma planta
piloto de processamento em 2032.
Espera-se que os primeiros
clientes sejam empresas de foguetes comerciais que possam usar os recursos da
Lua como combustível ou oxigênio.
A Agência Espacial Australiana está envolvida no desenvolvimento de um rover semiautônomo que coletará amostras de regolito em uma missão da Nasa já em 2026, disse Samuel Webster, diretor assistente da agência Marte.
CNN
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