O asteroide 1994 XD se
aproximará da Terra na próxima segunda-feira (12). A formação
rochosa, que orbita ao redor do sol a cada 3,6 anos, está em uma distância
considerada de risco pela Nasa como “potencialmente perigosa”.
Segundo a agência espacial dos
Estados Unidos os asteroides que se enquadram nessa categoria têm chance de um
dia acertar o planeta Terra, mesmo os que demonstram baixa probabilidade.
Com diâmetro estimado entre 370 e 830 metros, ainda segundo dados da Nasa, o 1994 XD foi nomeado com o ano de sua descoberta pelo Observatório Kitt Peak, nos Estados Unidos, e é do tipo binário – composto por dois objetos que giram em torno de um centro de massa comum.
Para efeito de comparação, o
corpo celeste tem o tamanho de uma a duas torres do antigo World Trade Center,
cujos arranha-céus tinham 415 e 417 metros de altura. Sendo assim, caso o
objeto realmente colidisse com o planeta, o potencial destrutivo seria
inimaginável e devastador.
Será que o astro oferece riscos reais de arruinar o “Dia dos
Namorados” de nós, brasileiros? Spoiler: calma, por ora, não há motivos para
pânico.
Isso porque o portal Virtual
Telescope Project, que vai monitorar ao vivo a passagem do asteroide, afirma
que o visitante espacial não apresenta riscos para os terráqueos, uma vez que
ele passará a 3,1 milhões de quilômetros, ou oito vezes a distância entre o
planeta Terra e a Lua.
Contudo, quando asteroides são
classificados como “potencialmente perigosos”, os observatórios passam a
monitorá-los constantemente por risco de colisões futuras, em caso de mudanças
gravitacionais que possam colocá-los em rota de colisão com o nosso planeta. A
propósito, uma nova passagem do 1994 XD pela Terra deve ocorrer no ano de 2041.
Em 2022, a Nasa promoveu uma
colisão proposital da sonda Dart contra a lua Dimorphos, de 160 metros de diâmetro,
com objetivo de verificar se o impacto alteraria a trajetória do asteroide.
Posteriormente, a agência
norte-americana celebrou o resultado, revelando uma alteração de 4% na rota do
objeto, o que poderia significar, no futuro, a salvação do planeta Terra.
CNN
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