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sábado, 16 de maio de 2015

Caso Máximo: Delegado apresentará inquérito à Justiça na próxima segunda-feira

O delegado titular da Delegacias de Homicídios de Natal (Dehom), Fábio Rogério Silva, concluiu o Inquérito Criminal relativo às investigações do homicídio que vitimou o estudante Máximo Augusto Medeiros de Araújo, encontrado morto no dia 3 numa estrada de barro entre São Gonçalo do Amarante e Macaíba. Na próxima segunda-feira, 18, o delegado oferecerá denúncia à Justiça Estadual em desfavor de Jean de Araújo Rocha, 19 anos; Rafael Manuel do Nascimento, 22 anos; e Erick Jonatha da Silva, de 25 anos.

O também estudante Jean de Araújo Rocha, de 19 anos, é indiciado, no Inquérito, pelos crimes de Latrocínio (roubo seguido de morte), pelo qual responderá ao Artigo 157, parágrafo 3º. Em combinação com este, Jean se defenderá, também, do Artigo 211 do Código Penal Brasileiro, o qual discorre sobre ocultação de cadáver. Conforme investigação presidida pelo delegado Fábio Rogério Silva, Jean é o assassino confesso de Máximo Augusto Medeiros de Araújo. Os dois haviam discutido em um motel da capital e, por estrangulamento, Jean havia matado o jovem. Em seguida, ele abandonou o corpo num matagal e fugiu com os pertences da vítima. 
Contra os dois últimos envolvidos no crime, conforme esclareceu Fábio Rogério Silva, recai a suspeita de receptação dos bens pertencentes ao jovem morto. Segundo as investigações da Dehom, Erick seria o responsável pelas vendas do carro pertencente ao jovem morto. Rafael Manuel do Nascimento é apontado como o principal receptador e seria o negociador do veículo no mercado negro da capital potiguar. Ambos estão presos à disposição da Justiça, assim como Jean de Araújo Rocha.
   
Sobre a conclusão da perícia no veículo de Máximo Augusto, abandonado nas proximidades da Delegacia de Plantão da Zona Sul dias após o crimes, o delegado Fábio Rogério Silva preferiu não prolongar o que sabe a respeito. Na tarde da sexta-feira, 15, os peritos do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep/RN) que trabalham no caso, não constataram a presença de sangue  ou vestígios de demais materiais genéticos humano no porta-malas do carro, onde Máximo Augusto havia sido transportado após ter sido morto, segundo relato de Jean de Araújo Rocha.
“Jean havia dito que sufocou o jovem. Irei aguardar o resultado dos exames laboratoriais requisitados pelos peritos e o envio do relatório final da perícia para investigar, de fato, se existem divergências”, comentou Fábio Rogério Silva. Os peritos identificaram, com uma luz especial, vestígios de sangue humanos em três pontos do veículo: porta do motorista, quebra-sol do passageiro e luz interna entre os bancos do motorista e passageiro. O carpete da mala do carro foi retirado para exames complementares que visam identificar a presença de material genético a partir do uso de substâncias como o luminol. O resultado deverá sair em 30 dias.

Tribuna do Norte

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