O delegado titular da Delegacias de Homicídios
de Natal (Dehom), Fábio Rogério Silva, concluiu o Inquérito Criminal relativo
às investigações do homicídio que vitimou o estudante Máximo Augusto Medeiros
de Araújo, encontrado morto no dia 3 numa estrada de barro entre São Gonçalo do
Amarante e Macaíba. Na próxima segunda-feira, 18, o delegado oferecerá denúncia
à Justiça Estadual em desfavor de Jean de Araújo Rocha, 19 anos; Rafael Manuel
do Nascimento, 22 anos; e Erick Jonatha da Silva, de 25 anos.
O também estudante Jean de Araújo Rocha, de 19
anos, é indiciado, no Inquérito, pelos crimes de Latrocínio (roubo seguido de
morte), pelo qual responderá ao Artigo 157, parágrafo 3º. Em combinação com
este, Jean se defenderá, também, do Artigo 211 do Código Penal Brasileiro, o
qual discorre sobre ocultação de cadáver. Conforme investigação presidida pelo
delegado Fábio Rogério Silva, Jean é o assassino confesso de Máximo Augusto
Medeiros de Araújo. Os dois haviam discutido em um motel da capital e, por
estrangulamento, Jean havia matado o jovem. Em seguida, ele abandonou o corpo
num matagal e fugiu com os pertences da vítima.
Sobre a conclusão da perícia no veículo de
Máximo Augusto, abandonado nas proximidades da Delegacia de Plantão da Zona Sul
dias após o crimes, o delegado Fábio Rogério Silva preferiu não prolongar o que
sabe a respeito. Na tarde da sexta-feira, 15, os peritos do Instituto
Técnico-Científico de Polícia (Itep/RN) que trabalham no caso, não constataram
a presença de sangue ou vestígios de
demais materiais genéticos humano no porta-malas do carro, onde Máximo Augusto
havia sido transportado após ter sido morto, segundo relato de Jean de Araújo
Rocha.
“Jean havia dito que sufocou o jovem. Irei
aguardar o resultado dos exames laboratoriais requisitados pelos peritos e o
envio do relatório final da perícia para investigar, de fato, se existem divergências”,
comentou Fábio Rogério Silva. Os peritos identificaram, com uma luz especial,
vestígios de sangue humanos em três pontos do veículo: porta do motorista,
quebra-sol do passageiro e luz interna entre os bancos do motorista e
passageiro. O carpete da mala do carro foi retirado para exames complementares
que visam identificar a presença de material genético a partir do uso de
substâncias como o luminol. O resultado deverá sair em 30 dias.
Tribuna do Norte
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