A Divisão de Homicídios e
Proteção à Pessoa (DHPP) de Natal concluiu o inquérito sobre a morte da
policial militar de Santa Catarina, soldado Caroline Pletsch, de 32 anos,
vítima de criminosos durante um assalto no dia 26 de março em uma pizzaria no
conjunto Parque das Dunas, na Zona Norte da cidade. Três adultos e dois
adolescentes foram indiciados.
Os cinco devem responder por
latrocínio consumado (roubo seguido de morte) e latrocínio tentado, já que o
marido dela, que também é PM, foi ferido. Caroline e o sargento Marcos Paulo da
Cruz, de 43 anos, estavam de férias na capital potiguar. Marcos passou 19 dias
internado antes de retornar para Chapecó, onde morava e trabalhava com a
esposa.
Segundo o delegado Rysklyft
Factore, participaram diretamente do assalto um adolescente de 16 anos, que
está apreendido, e um jovem de 18, identificado como João Victor da Silva
Pereira. Este, ainda de acordo com o delegado, foi quem atirou e matou a
policial.
João foi preso em flagrante no
dia 11 de abril, suspeito de matar o dono de uma locadora de videogames no
bairro de Pajuçara, também na Zona Norte de Natal. Neste caso, o jovem também
vai responder por latrocínio.
Outros indiciados
Também foram indiciados Raissa
Torres Lima de Souza e uma adolescente de 16 anos. Rysklyft disse que as duas
estavam no carro que deu fuga aos assaltantes após os disparos, um Celta de cor
cinza. A menor de idade se apresentou e agora aguarda em liberdade por uma
decisão da Justiça. Já Raissa, está foragida.
O dono do Celta, um homem
identificado como Wewerton Lenário Gomes da Silva, não se apresentou para dar
qualquer explicação. Por isso ele também tem mandado de prisão em aberto e
também está sendo indiciado”, explicou o delegado.
Suspeito morto
O delegado também esclareceu a
situação de um rapaz que foi morto em confronto com PMs do Batalhão de
Operações Policiais Especiais (BOPE) poucos dias após a morte de Caroline.
Aconteceu durante um patrulhamento no bairro Lagoa Azul, também na Zona Norte
de Natal. Yuri Torres Lima de Souza, de 18 anos, irmão de Raissa, chegou a ser
apontado pelo sargento Marcos como provável participante do crime. Contudo,
ainda segundo Rysklyft, o jovem era apenas bastante parecido com os dois
assaltantes que atiram no casal e a participação dele foi descartada
posteriormente.
Ministério Público
Com a conclusão das
investigações, o delegado Rysklyft Factore disse que o próximo passo é enviar o
inquérito para que o Ministério Público possa oferecer a denúncia ao poder
judiciário. “Isso deve acontecer ainda esta semana”, finalizou.
G1RN
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