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Ministro Eliseu Padilha (Casa
Civil) deu entrevista coletiva no Palácio do Planalto (Foto: Isac Nóbrega/PR)
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O ministro Eliseu Padilha, da
Casa Civil, disse nesta terça-feira (29) que o governo do presidente Michel
Temer "não pensa em aumento de impostos". A declaração do ministro
ocorreu, no Palácio do Planalto, após reunião do gabinete que monitora os
efeitos da paralisação dos caminhoneiros.
A hipótese de aumento de
tributos foi levantada na segunda-feira (28), pelo ministro da Fazenda, Eduardo
Guardia. Ele disse que era uma alternativa para compensar a redução de R$ 0,46
no litro do diesel, concedido pelo governo para atender pedido de caminhoneiros
grevistas.
Porém, também nesta
terça-feira (29), em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE)
do Senado Federal, Guardia voltou atrás e disse que o governo não considera
mais a possibilidade de aumento de tributos para compensar a redução da Cide e
do PIS-Cofins sobre o diesel.
"O que o governo fará
para compensar essa redução de impostos [do diesel] é a redução de incentivos
fiscais. Em nenhum momento o governo trabalha com a hipótese de aumento de
impostos", declarou Guardia.
Mais cedo, na Câmara dos
Deputados, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o Congresso
não vai aprovar um aumento de tributos para compensar a redução no preço do
diesel.
Vantagens fiscais
Após a reunião de ministros de
avaliação da paralisação dos caminhoneiros, Eliseu Padilha disse o governo não
considera aumentar tributos, e sim em rever vantagens fiscais anterioremente
concedidas a setores da economia.
"O presidente Temer não
pensa em aumento de imposto. Vamos reduzir vantagens fiscais", afirmou
Padilha. "Aumento de impostos, está afastada essa hipótese",
completou.
Padilha disse que o Ministério
da Fazenda está criando um conjunto de medidas compensatórias para equilibrar
as contas após a redução do diesel.
"A Fazenda está criando
um pool de medidas compensatórias, e essas medidas começam com a reoneração.
Deveremos ter a votação entre hoje a amanha no Senado. Visto quanto resulta da
reoneração, buscar-se-á o resto", disse Padilha.
G1
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