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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

GOVERNADORA CULPA PRESIDENTE DILMA PELA FALTA DE DINHEIRO NO RN EM 2012

A governadora Rosalba Ciarlini (D) culpou as medidas anticrise do governo da presidente da República, Dilma Rousseff, pelo fraco desempenho do Rio Grande do Norte em investimentos e obras. A queda dos repasses como Fundo de Participação dos Estados (FPE) e Fundo de Participação dos Municípios, em decorrência da diminuição da arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) por parte do governo federal, de acordo com a governadora, atende por parte das dificuldades do Estado. Além disso, a governadora citou a seca, a maior dos últimos 50 anos, como agravante dos problemas da administração em 2012.

As declarações da governadora foram dadas ontem, segunda-feira, em entrevista ao Jornal de Hoje, após a abertura do seminário “Encontro com Prefeitos: Transição 2013/2014 – Gestão 2013/2016″, promovido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) para os prefeitos eleitos e reeleitos nas eleições de outubro, no Centro de Referência da Educação Aluizio Alves (CEMURE). “Tivemos um ano muito difícil porque tivemos uma frustração de receita que chega a quase R$ 300 milhões. Isso em função do IPI que, por decisão do governo federal, está servindo de estímulo à indústria automobilística, e retirou do FPE”, afirmou a governadora.


Rosalba disse esperar que a desoneração do setor de automóveis e da chamada linha branca, que estão com IPI reduzido, não seja renovada para 2013. “Já foi renovado várias vezes. Espero que não seja de novo porque o prejuízo já foi grande em função da queda não só do FPE, mas do FPM também”, afirmou a governadora.

Segundo Rosalba, os municípios também passaram por dificuldades em 2012 em função da diminuição de repasses como o FPM. Quando isso, ocorre, analisou a governadora, o Estado sofre como um todo porque os municípios também têm uma influência muito grande na economia. “O recurso diminuindo no município impacta na circulação de recursos e consequentemente tem uma sobrecarga no Estado, com reflexo na economia e gerando menos consumo e arrecadação de tributos”, argumentou a governadora.

Ainda de acordo com Rosalba, o Rio Grande do Norte fez um esforço para tentar compensar essa perda com a melhoria da receita do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que, de acordo com ela, cresceu devido aos novos serviços e empresas abertos no estado. “A receita de ICMS cresceu sem fazer arrocho fiscal. Cresceu porque conseguimos, mesmo nesse momento de crise, novos serviços, novas empresas, que vieram contribuir e fazer crescer a contribuição de ICMS”.

Para a governadora, a frustração de R$ 300 milhões terminou impossibilitando o estado de realizar ações como obras e investimentos. “Essa queda a partir de julho de quase R$ 300 milhões realmente fez com que o estado tivesse que adiar vários investimentos, várias ações e passasse por situações muito difíceis porque são quase R$ 300 milhões. Mesmo assim, estamos muito otimistas em relação a 2013″, declarou.

Rosalba disse que 2013 será um ano de “muitos projetos, convênios, recursos federais para fazer investimento”. Ela afirmou que aguarda “receber e iniciar ações fundamentais”.

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