Após
o presidente do PMDB, deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), líder do
PMDB e provável presidente da Câmara dos Deputados, reclamar que está “rouco de
tanto falar e não ser ouvido”, em entrevista no último sábado ao Jornal de
Hoje, o deputado estadual Hermano Morais (PMDB) lamentou nesta segunda-feira a
“apatia” e a “frieza” do governo Rosalba Ciarlini (DEM) em relação à classe
política e especialmente o PMDB.
“Não
é salutar para o Rio Grande do Norte quando suas principais lideranças,
desejosas de colaborar e ajudar com o projeto de desenvolvimento do Estado,
sequer são ouvidas para opinar sobre as correções de rumo que precisam ser
feitas pelo atual governo para melhorar o seu desempenho”, afirmou Hermano.
“Mas
compete essa reflexão ao governo, e se manifestar, porque esse silêncio, além
de demonstrar aparente apatia, revela uma frieza com relação ao partido que tem
grande expressão no RN e em nível nacional, e que sempre demonstrou boa vontade
em colaborar para que o governo acerte”, afirmou o parlamentar, em entrevista
ao Jornal de Hoje.
No
último sábado, Henrique admitiu que o PMDB considera “insatisfatória” a
parceria política com a governadora e que, a depender do governo, o partido
poderá romper com vistas às eleições de 2014. “No palanque de Dilma o PMDB
estará com tranquilidade em 2014, mas no de Rosalba, vai depender do tipo de
parceria que ela queira e da contribuição que ela queira do PMDB, que, no
momento, não está satisfatória”, afirmou o líder peemedebista, após sofrer
desprestígio durante os últimos dias, por parte da condução política do governo
Rosalba Ciarlini.
“Já
sou rouco, estou mais rouco ainda de tanto falar. Mas não estou conseguindo ser
ouvido, então, deleguei a Garibaldi. Ele vai ser o nosso negociador,
articulador de novo. Até porque votou legitimamente na governadora Rosalba”, afirmou
o deputado, numa mensagem clara de insatisfação com a gestão Rosalba Ciarlini.
Neste
domingo, o ministro da Previdência, Garibaldi Filho, foi recebido pela
governadora e pelo secretário chefe do Gabinete Civil, Carlos Augusto Rosado. A
conversa ainda não vazou. Para Hermano Morais, com a declaração de Henrique,
agora toda a cúpula da legenda no estado, formada ainda por Garibaldi e o líder
do PMDB na Assembleia, Walter Alves, manifestou preocupação em relação ao
desempenho do governo e a relação político administrativa.
“O
PMDB é um partido que tem sido muito correto com o governo, e tem sido pouco
ouvido. Essa preocupação não é apenas dos partidos políticos que dão
sustentação ao governo, mas da classe política como um todo, já que é geral que
há um sentimento de que esse governo possa reagir e possa melhorar e possa
construir uma gestão diferente do que foi até agora. Precisamos saber com mais
clareza quais são os projetos e objetivos”, afirmou o parlamentar estadual
peemedebista.
Embora
salientando que o PMDB tem participação resumida no governo, Hermano repetiu
Garibaldi, Walter Alves e o deputado Gustavo Fernandes (PMDB), que afirmaram
não se tratar de cargos. “O que tem movido é o desejo de ajudar no
desenvolvimento do Estado. Como até agora os resultados não têm sido
satisfatórios, é natural que o partido se manifeste publicamente dessa forma,
colocando suas preocupações e o desejo de mudança de comportamento da gestão,
para que ela possa cumprir com seus objetivos, de outra forma, se esse governo
não reage, está fadado a permanecer ou até piorar a sua avaliação, que já não é
satisfatória perante a população”, completou o deputado.
O PMDB ATRAVÉS DE SEUS LIDERES NÃO TEM NADA DE BESTA, NA VERDADE ESTÃO VENDO O FRACO GOVERNO DA ROSALBA E ESTÃO INVENTANDO DESCULPAS PRA SE AFASTAR DELA E LANÇAR SEU PRÓPIO CANDIDATO.ESTÁ NA CARA NÃO ACREDITA QUEM NÃO QUER!
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