Uma equipe de
"carabinieri" (polícia italiana) o localizou e efetuou a prisão.
Desde dezembro, Pizzolato estava vivendo na casa de um sobrinho na pequena
cidade do norte da Itália.
"Havia um mandado de
prisão internacional contra ele. Aqui ele estava utilizando um documento falso.
Ele entrou na Europa usando o passaporte de um irmão", disse à Folha Carlo
Carrozzo, comandante da unidade de investigação dos carabinieri em Modena.
Pizzolato foi levado para a
delegacia dos carabinieri em Modena. Segundo a polícia italiana, Pizzolato
fugiu pela Argentina em voo para Madri usando o documento de um irmão morto em
um acidente de trânsito. Depois de desembarcar na Espanha, ele seguiu para a
Itália onde se encontrava refugiado desde dezembro.
Maranello, a pequena cidade
onde ele se escondeu, é famosa por abrigar uma fábrica e uma pista de testes da
Ferrari. Pizzolato fugiu para a Itália, país do qual tem dupla cidadania e, por
isso, não pode ser extraditado.
A Polícia Federal brasileira
ainda não comentou o caso, mas segundo a Folha apurou já recebeu o mesmo
informe. Segundo os dados iniciais, Pizzolato usou o passaporte falso para
fugir via Buenos Aires.
FUGA
Condenado a 12 anos e 7 meses
de prisão pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por seu envolvimento com o
esquema do mensalão, Pizzolato fugiu do Brasil para a Itália em novembro do ano
passado.
Um dia após a expedição de seu
mandado de prisão, Pizzolato divulgou por meio de seu advogado, uma nota
dizendo que havia fugido para a Itália com o objetivo de escapar das
consequências de um "julgamento de exceção". Pizzolato disse ter
fugido para a Itália em busca de uma chance de conseguir um novo julgamento.
Ele foi o único da lista dos 12 condenados no mensalão que tiveram a prisão
decretada a não se entregar à polícia.
UOL
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