O Ministério da Saúde
confirmou 641 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso,
sugestivos de infecção congênita, de acordo com novo boletim divulgado hoje
(1º) pela pasta. Outras 1.046 notificações foram descartadas, mas o ministério
e os estados investigam ainda 4.222 casos suspeitos em todo o país.
Os números subiram desde a última
divulgação na semana passada, no dia 23. Até então, os casos confirmados de
microcefalia eram 583.
Do total de casos de
microcefalia confirmados, 82 foram notificados por critério laboratorial
específico para o vírus Zika. Na semana passada, eram 67. O Ministério da Saúde
ressalta, no entanto, que esse dado não representa, adequadamente, todos os
casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na
maior parte das mães que tiveram bebês, cujo diagnóstico final foi de microcefalia.
Ainda de acordo com a
divulgação, os 1.046 casos descartados apresentaram exames normais ou
apresentarem microcefalias e/ou alterações no sistema nervoso central por
causas não infecciosas.
Mortes
O levantamento confirma 31
mortes causadas por microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central.
Outras 96 mortes notificadas continuam em investigação e 12 foram descartadas.
As mortes ocorreram após o parto ou durante a gestação.
O Ministério da Saúde orienta
as gestantes a adotarem medidas que
possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de
criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, mantendo portas e janelas
fechadas ou teladas, usando calça e camisa de manga comprida e utilizar
repelentes permitidos para gestantes.
Localização
Os dados foram registrados até
27 de fevereiro. Os 641 casos confirmados ocorreram em 250 municípios,
localizados em 15 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão,
Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Rio de Janeiro,
Pará, Rondônia, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.
A pasta esclarece que está
investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema
nervoso central informados pelos estados e a possível relação com o vírus Zika
e outras infecções congênitas. Diz ainda que a microcefalia pode ter como causa
diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros
Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
As investigações começaram no
dia 22 de outubro do ano passado. Ao todo, foram registrados 5.909 casos em
1.143 municípios de 25 unidades da federação. A região Nordeste concentra 81%
dos casos notificados, sendo que Pernambuco continua com o maior número de
casos que permanecem em investigação (1.672), seguido dos estados da Bahia
(817), Paraíba (810), Rio Grande do Norte (383), Ceará (352), Rio de Janeiro
(261), Alagoas (222), Sergipe (192) e Maranhão (192). Casos confirmados de microcefalia sobem para 641 e 4.222
são investigados
Agência Brasil
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