
Hoje, o ministro do STF, Teori
Zavascki, concedeu liminar afastando Cunha do mandato de deputado federal e,
consequentemente, da presidência da Casa.
"Já estamos pedindo a
anulação do processo, vamos pedir novamente. A decisão do STF é uma prova muito
importante no sentido de que ele usava o cargo para finalidades estranhas ao
interesse público, como aconteceu no caso do impeachment", disse o
ministro da AGU.
Desde a fase do processo de
impeachment na Câmara dos Deputados, Cardozo acusou Cunha de agir por vingança
pelo fato de o governo não ter atuado para tentar barrar o processo contra
Cunha no Conselho de Ética da Casa. "Cunha ameaçou a presidenta da
República [dizendo] que abriria o
processo do impeachment se o PT não desse os votos para salvá-lo no Conselho de
Ética. O que o Supremo decide hoje é exatamente a demonstração do seu modus
operandi", observou.
No parecer apresentado ontem
(4) na Comissão Especial do Impeachment no Senado, o relator Antonio Anastasia
(PSDB-MG) rejeitou a tese de que Cunha tenha cometido qualquer desvio de
finalidade.
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