SUPERMERCADO J. EDILSON: O MELHOR PREÇO DA REGIÃO - Ligue: 3531 2502 - 9967 5060 - 9196 3723

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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Dólar fecha em alta com expectativa sobre juros nos EUA

O dólar fechou em alta nesta quinta-feira (19), após ter subido mais de um 1% mais cedo, batendo R$ 3,60, refletindo crescentes expectativas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, eleve os juros em breve e o mau humor externo diante da queda dos preços do petróleo. O Banco Central não anunciou intervenção cambial para esta sessão.


A moeda norte-americana avançou 0,20%, a R$ 3,5702 na venda. Mais cedo, atingiu R$ 3,6147 no pico do dia. Veja a cotação do dólar hoje. 

Na semana, o dólar tem variação positiva de 1,3%. No mês de maio, a moeda avança 3,78%. Em 2016, recua 9,5%.

Acompanhe a cotação ao longo do dia
Às 9h09, alta de 0,65%, a R$ 3,5859
Às 9h49, alta de 0,97%, a R$ 3,5973
Às 10h39, alta de 0,98%, a R$ 3,5978
Às 11h29, alta de 1,03%, a R$ 3,5995
Às 11h59, alta 1,19%, a R$ 3,6055
Às 12h39, alta de 1,23%, a R$ 3,6067
Às 13h39, alta de 1,06%, a R$ 3,6005.
Às 15h09, alta de 0,55%, a R$ 3,5825.
Às 16h03, alta de 0,37%, a R$ 3,5762.

Na quarta-feira (18), o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, sinalizou a possibilidade de um novo aumento de juros em junho.

"Há um rescaldo do movimento de ontem, de aposta em alta de juros do Fed", disse à Reuters o operador da corretora B&T Marcos Trabbold, acrescentando que "predomina a cautela nos mercados externos".

Essas expectativas mantinham a pressão sobre os mercados de câmbio, já que juros mais altos nos EUA tendem a tornar o país mais atraente para investidores, motivando uma fuga de recursos aplicados atualmente em outros mercados.

Também contribuiu para o avanço do dólar frente ao real a queda dos preços do petróleo, reflexo da força da moeda norte-americana e do surpreendente aumento dos estoques da commodity nos EUA.

No cenário local, investidores adotaram cautela em meio a preocupações com a situação fiscal do Brasil, enquanto aguardavam medidas concretas da equipe econômica do presidente em exercício, Michel Temer.

"O benefício da dúvida não dura para sempre e o relógio está correndo", resumiu à Reuters o superintendente de derivativos da corretora de um banco nacional.

Intervenção do BC
O Banco Central não anunciou qualquer intervenção cambial para esta sessão. O BC tem aproveitado o recuo recente do dólar para reduzir seu estoque de swaps cambiais tradicionais, que equivalem a venda futura de dólares, especialmente quando a moeda norte-americana recua abaixo de R$ 3,50.

Entenda como funciona a intervenção do BC no câmbio.

Utilizando leilões de swap reverso, que equivalem a compra futura de dólares, e deixando os swaps tradicionais vencerem, o BC reduziu o estoque a cerca de US$ 62 bilhões, segundo dados da instituição. Esse montante somou mais de US$ 100 bilhões durante boa parte do ano passado, segundo a Reuters.

Esses instrumentos, que oferecem proteção contra a variação da moeda norte-americana, tendem a gerar custos para o BC quando o dólar sobe. De maneira geral, operadores esperam que o BC mantenha a estratégia de reduzir essa posição em ocasiões de alívio do câmbio.

Último fechamento
Na véspera, o dólar fechou em alta de 2,04% frente ao real, negociado a R$ 3,5629 na venda.

G1

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