
A pesquisa foi realizada nos
dias 14 e 15 deste mês. Em comparação com fevereiro de 2016, houve uma melhora
em cinco dos sete indicadores do chamado Índice Datafolha de Confiança (IDC).
Esse índice chegou a 98 pontos na última pesquisa, 11 a mais do que o registrado
em fevereiro. No final de 2014, o IDC foi de 121 pontos.
A economia do Brasil no
governo Temer é vista positivamente, em comparação com a percepção relativa
fevereiro, quando a presidenta Dilma Rousseff ainda não havia sido afastada.
Houve aumento de 34 pontos na expectativa de avanço da situação econômica do país.
Se, no segundo mês do ano, esse item obteve 78 pontos, agora chegou a 112
pontos.
Preferência por Temer
A tendência favorável à gestão
do presidente interino Temer tem reflexos na preferência deste em detrimento da
presidenta afastada. Segundo o Datafolha, 50% dos entrevistados preferem que
Temer continue na Presidência da República até 2018. A volta de Dilma ao
Palácio do Planalto foi a opção de 32% dos entrevistados. Os 18% restantes não
escolheram nenhum dos dois, disseram não saber ou que preferiam novas eleições.
O Datafolha ouviu 2.792
eleitores em 171 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Eleições 2018
O instituto de pesquisa também
questionou a população sobre as eleições presidenciais de 2018, em um cenário
tendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato. No primeiro
turno, Lula teria um bom desempenho, mas perderia o segundo em qualquer dos
cenários apresentados.
Em uma das situações o
primeiro turno envolveria Lula, Marina Silva (Rede) e Aécio Neves (PSDB). Neste
caso, o petista lidera, com 22%, Marina fica em segundo, com 17%, e Aécio tem
14%. Com Geraldo Alckmin (PSDB) no lugar de Aécio, Lula teria 23% de votos, o
mesmo número de votos que obteria, se José Serra fosse seu adversário pelo
PSDB.
No segundo turno, contra
apenas um candidato, Lula perderia para Aécio e Alckmin e o percentual seria o
mesmo: 38% contra 36%. Em um eventual segundo turno com José Serra, o atual
ministro das Relações Exteriores teria 40% de votos e Lula, 35%. A maior
derrota de Lula, no entanto, seria paras Marina: ela teria 44% e ele, 32%.
Marina também venceria no
segundo turno Aécio (46% contra 28%), Alckmin (47% contra 27%) e Serra (46%
contra 30%).
Agência Brasil
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