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terça-feira, 9 de agosto de 2016

AO VIVO: Presidente do STF retoma sessão sobre impeachment de Dilma no Senado

Sessão no Senado para análise e votação do relatório favorável ap julgamento de Dilma - André Coelho / Agência O Globo
Os senadores debatem na tarde desta sexta-feira o parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) favorável ao afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff. Se o texto for aprovado pela maioria dos senadores presentes, Dilma se tornará ré, e seu julgamento final ocorrerá, provavelmente, a partir dos dias 25 ou 26. Após intervalo para almoço, o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, que comanda o processo a partir de hoje, afirmou que só suspenderá a sessão se houver consenso entre os líderes do partido. Lewandowski disse estar disposto a dar continuidade aos trabalhos até o fim, mesmo que dure até amanhã de manhã.

Cada senador tem dez minutos para falar na tribuna. São 53 inscritos para falar. A expectativa é que as discussões se arrastem pela madrugada, mas integrantes da base aliada já articulam para tentar agilizar o processo. Por volta das 18h, a sessão foi novamente suspensa por 30 minutos. O prazo no cronograma original era de uma hora.


— Nossa ideia é continuar até o final, a não ser que haja consenso entre as lideranças de fazermos uma pausa para retomarmos amanhã. Existe um determinado número de inscritos. São variáveis que não temos controle — disse o presidente do Supremo.

Ele explicou que negou as questões de ordem de matérias que eram estranhas ao processo e aceitou outras duas que diziam respeito à menção de palavras ofensivas em notas taquigráficas e a um voto em separado de Gleisi Hoffmann (PT-PR) ser incorporado aos autos do processo.

— Indeferi aquelas que não diziam respeito a dispositivos constitucionais. A expectativa é que os partidos apresentem seus destaques e que haja discussão contra e a favor — disse ele.

ARTICULAÇÕES
Integrantes da base do governo estão trabalhando para que a sessão seja reduzida e termine antes de entrar a madrugada. O próprio presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), articula com outros senadores formas para abreviar a sessão.

– Renan conversou conosco para tentarmos fazer com que a sessão termine mais cedo. Vamos ver se conseguimos desistências ou ao menos a diminuição do tamanho dos discursos – afirma o senador Agripino Maia (DEM-RN).

O líder do PMDB, senador Eunício Oliveira (CE), também está à frente na iniciativa. Em acordo com o líder do governo, Aloysio Nunes (PSDB-SP), Eunício conversou com os 19 senadores do partido para tentar finalizar a sessão o mais rápido possível.

– Estamos tentando ver se diminuem as falas, vamos conversar com os companheiros para tentar acabar com isto o mais rápido possível. Alguns devem abrir mão de falar e outros falarão por um tempo mais curto – afirmou o líder, que abriu mão do seu pronunciamento.

Neste esforço, em almoço da bancada do PSDB nesta terça-feira ficou decidido que apenas o presidente do partido, Aécio Neves (MG), falará pela bancada. O senador Aloysio Nunes discursará como líder do governo. Com isto, serão nove discursos a menos, já que são onze os senadores do PSDB. A estratégia é diminuir o tempo do processo para que seja finalizado ainda hoje. Os tucanos tentam convencer outros partidos da base a tomarem atitude semelhante.

RENAN DESCONVERSA SOBRE VOTAR HOJE
O presidente do Senado deixou em aberto se votará nesta segunda fase do processo, que trata da chamada pronúncia. Renan está sendo pressionado pelo PMDB a votar, mas argumentou que sempre pautou sua atuação com isenção como presidente do Senado. Renan dizia desde o início que não votaria na admissibilidade, que ocorreu no dia 12 de maio, e agora na fase do "juízo de pronúncia" e nem no julgamento final. Mas agora desconversou. Em conversa com jornalistas ao voltar ao plenário após participar de evento no Planalto, Renan disse que a ideia é agilizar os trabalhos a partir de agora.

Questionado se o Senado irá usar o fim de semana dos dias 27 e 28 de agosto para dar continuidade ao julgamento do processo de impeachment, Renan Calheiros afirmou que acredita ser "obrigatório", para não interromper o andamento do processo. Lewandowski, no entanto, ainda não decidiu se irá saltar o fim de semana e retomar o julgamento somente no dia 29, o que pode fazer com que a conclusão do processo adentre o mês de setembro. O governo quer o processo finalizado o quanto antes.

O Globo

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