A notificação, assinada por
Lewandowski, convoca Dilma ou seus advogados a comparecerem na sessão marcada
para o dia 25.
Segundo apurou o G1, está
sendo preparado o seguinte cronograma para o julgamento final: na quinta-feira
(25) e na sexta-feira (26), os senadores deverão ouvir as três testemunhas da
acusação e as seis da defesa.
O julgamento deverá ser
interrompido no sábado (27) e no domingo (28). Depois disso, na segunda-feira
(29) o julgamento será retomado com o depoimento de Dilma Rousseff, caso ela
decida comparecer ao Senado. Senão, será lida uma manifestação da petista pelo
seu advogado, o ex-ministro José Eduardo Cardozo. Depois, acusação e defesa vão
debater o processo.
Na terça-feira (30), os
senadores deverão fazer a última discussão sobre o processo. A votação final
aconteceria após a discussão entre os parlamentares. Dependendo da duração dos
debates, a votação em si pode acontecer na quarta-feira (31), e não no dia anterior.
Para Dilma ser afastada
definitivamente, são necessários os votos de pelo menos 54 senadores. Caso
contrário, o processo será arquivado e a petista reassumirá a Presidência da
República.
Manifestações finais
Responsável pela defesa de
Dilma, o ex-ministro José Eduardo Cardozo entregou nesta sexta, a três minutos
do encerramento do prazo, os documentos finais da defesa da petista no processo
de impeachment.
O documento de 670 páginas,
chamado no jargão jurídico de resposta ao libelo acusatório, além de rebater os
argumentos da acusação, apresenta uma lista com seis testemunhas que a defesa
quer ouvir durante o julgamento final de Dilma.
As testemunhas escolhidas pela
defesa são o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, o economista Luiz Gonzaga
Belluzzo, a ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck, o
ex-secretário-executivo do Ministério da Educação Luiz Cláudio Costa, o
ex-secretário de Política de Investimento da Casa Civil Geraldo Prado e o
professor de Direito Gilson Bittencourt, da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ).
Na próxima semana, Lewandowski
se reunirá com líderes partidários do Senado para definir detalhes do
julgamento, como os tempos para cada senador formular perguntas às testemunhas
e para discutir o processo pela última vez.
G1
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