O dólar virou e fechou em leve
queda nesta terça-feira (11). Mais cedo, a moeda subia em sintonia com o
comportamento da moeda no exterior e em meio a ação de importadores que
aproveitavam o preço atrativo para fazer compras, de acordo com a Reuters.
A moeda norte-americana caiu
0,08%, a R$ 3,1999. Veja a cotação do dólar hoje
Acompanhe a cotação ao longo
do dia:
Às 9h09, alta de 0,3%, a R$
3,2124
Às 9h29, alta de 0,54%, a R$
3,22
Às 10h30, alta de 0,15%, a R$
3,2076
Às 12h, alta de 0,55%, a R$
3,2203
Às 13h19, alta de 0,09%, a R$
3,2054
Às 14h40, alta de 0,52%, a R$
3,2192
Às 15h40, alta de 0,29%, a R$
3,2119
Às 16h30, queda de 0,12%, a R$
3,2119
Em outubro, o dólar tem queda
acumulada de 1,59% e no ano, de 19,95%.
"O dólar já tinha
precificado a aprovação da PEC do teto dos gastos e até mesmo o placar
favorável, tanto que a moeda cedeu ontem ao nível de R$ 3,20, próximo do nível
que o mercado denomina como piso virtual. E isso está atraindo importadores
nesse começo de sessão", comentou o diretor da Correparti Corretora,
Ricardo Gomes da Silva, à Reuters.
Na segunda-feira, a moeda
norte-americana cedeu, na expectativa de que o governo conseguiria aprovar a
PEC do teto dos gastos em primeiro turno pela Câmara, o que acabou acontecendo
durante a madrugada desta terça-feira. A votação em segundo turno deve
acontecer no próximo dia 24.
"A moeda sobe porque o
mercado está respeitando o piso criado pelo próprio mercado", destacou
Silva. "Além disso, a moeda também avança no exterior e o petróleo recua,
servindo de referência para o dólar no Brasil."
Cenário externo
O preço do barril do petróleo
cedia, em meio a preocupações de que o corte da produção pelos maiores
exportadores do mundo pode não ser suficiente para reduzir um quadro de
excedente global que já dura dois anos.
A alta do dólar em relação a
outras moedas no exterior era influenciada ainda pela elevação das apostas para
o aumento da taxa básica de juros nos Estados Unidos antes do final do ano,
sobretudo depois da percepção de que Hillary Clinton venceu o debate contra
Donald Trump no último domingo.
Nesta manhã, operadores
precificavam 70% de chance de um aumento da taxa de juros no encontro de
dezembro do Federal Reserve, banco central dos EUA, ante 66% na sexta-feira,
segundo o FedWatch do CME Group. O mercado trabalha ainda na expectativa pela
divulgação da ata do último encontro do Fed, na quarta-feira.
O mercado monitora notícias
sobre o rumo dos juros nos EUA porque, com taxas mais altas, o país atrairia recursos
aplicados atualmente em outros mercados, motivando assim uma tendência de alta
do dólar em relação a moedas como o real.
Intervenção do BC
O Banco Central vendeu nesta
terça-feira todo o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso -
equivalente à compra futura de moeda.
G1
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