A decisão do Supremo Tribunal
Federal de considerar inconstitucional uma lei estadual do Ceará que
regulamentava a prática da vaquejada foi apresentada como uma medida polêmica
pelo jornal norte-americano de economia ”The Wall Street Journal”.
Em reportagem de texto e
vídeo, a publicação apresentou o esporte popular do Nordeste brasileiro, e
comparou ao rodeio e ao ”cow tipping”, suposta brincadeira americana que
consiste em tentativas de derrubar vacas.
Segundo o ”WSJ”, ativistas que
defendem animais conseguiram convencer a Justiça de que o esporte é cruel. O problema,
diz, é que a atividade é muito popular no interior do país, e a renda de muitas
pessoas depende dela.
”A vaquejada é profundamente
enraizada na cultura brasileira. Ela foi desenvolvida de uma velha técnica para
capturar animais que fugiam. E ainda é muito popular. Todos os anos, cerca de
duas mil competições são realizadas em todo o país”, diz.
A vaquejada foi considerada de
”crueldade intrínseca” pelo ministro Marco Aurélio, relator do processo. Com a
decisão, a prática ficou proibida.
O julgamento da vaquejada
dividiu o SFT. ”A vaquejada não é uma farra, como no caso da farra do boi, é um
esporte e um evento cultural. Vejo com clareza solar que essa é uma atividade
esportiva e festiva, que pertence à cultura do povo, portanto há de ser
preservada”, disse o ministro Dias Toffoli.
UOL
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