A chacina que ocorreu nesta
terça-feira (27) no bairro das Rocas, zona Oeste de Natal, foi o oitavo caso
registrado no Rio Grande do Norte apenas nos primeiros nove meses de 2017. A
sequência de mortes violentas e com mais de quatro vítimas começou em janeiro,
com o 'Massacre de Alcaçuz', e deixou um rastro de sangue com mais de 59
mortes. É um número muito superior aos anos anteriores.
Em 2016, o estado teve dois
casos, nos meses de agosto e outubro, em João Câmara e Natal, com um total de
11 mortos. Em 2015, nove pessoas morreram em duas chacinas ocorridas em Tibau e
em Itajá, onde cinco mulheres foram mortas em um prostíbulo. Já 2014 sequer
teve registro de caso semelhante. Com esses casos, o estado somou 79 pessoas
vítimas desse tipo de crime, nos últimos três anos.
No Rio Grande do Norte, o
Observatório da Violência Letal Intensional (Óbvio) - instituto que realiza
levantamentos sobre homicídios no estado - considera chacina os casos em que
quatro pessoas ou mais são assassinadas. Para fazer o levantamento, o G1 e a
Inter TV Cabugi consideraram apenas os casos em que as vítimas estavam no mesmo
local, hora e circunstâncias, quando foram mortas.
Consultada pelo G1, a Divisão
de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, afirmou que o termo
'chacina' não é usada pela organização e os casos são tratados como múltiplas
mortes, a partir de duas vítimas, não havendo número máximo.
G1RN
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