A sessão plenária extraordinária
da Câmara de Vereadores de Angicos que apreciou finalmente o Projeto de Lei do
executivo sobre remanejamento de valores para pagamento do funcionalismo
público municipal foi bastante incomum.
Primeiro, porque
regimentalmente não deveria ter enveredado pelo caminho dos discursos
políticos, deveria apenas ter se resumido aos projetos em discussão, ainda mais
por se tratar de sessão extraordinária.
Segundo porque o que se
viu ali foi uma tentativa orquestrada da maioria dos vereadores da oposição em
distorcer a finalidade do projeto e tentar jogar servidores fixos contra os
contratados e comissionados. Acontece que os dois grupos de servidores são necessários
e se completam.
A inflamação dos
discursos oposicionistas mostram claramente que já existe um palanque eleitoral
armado. Tá na hora de colocá-lo abaixo e se discutir o bem do povo.
Mas no final,
finalmente aconteceu a aprovação e por 07 votos o projeto sobre remanejamento
de valores para pagamento dos servidores municipais foi aceito pelo
legislativo. Com um detalhe: dois vereadores não votaram a favor, pediram
abstenção. O vereador Nivaldo Gomes e a vereadora Kátia de Déda se abstiveram
de votar.
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