
Ao receber o golpe, a vítima
deve clicar em um link, responder perguntas — as respostas dadas não
influenciam em nada — e encaminhar a mensagem para dez amigos ou grupos do
WhatsApp antes de ter a informação desejada. É assim que o golpe acaba sendo disseminado,
pelas próprias vítimas, entre os usuários do WhatsApp.
Segundo a PSafe, o golpe
chegou a 350 mil pessoas em apenas três dias.
O funcionamento do golpe é
bastante parecido com outros que já circularam pelo WhatsApp. Um diferencial
apontado pela PSafe é que, enquanto a vítima vai seguindo as instruções, ela
também deve permitir o envio de notificações. “Isso permite que o hacker
consiga envolvê-lo em outros golpes no futuro, sem precisar enviar links”,
explicou a empresa.
A promessa do “14º salário”
mencionada pelo golpe é falsa. O governo está, porém, pagando o abono salarial,
o que pode confundir algumas vítimas. Antes de encaminhar qualquer mensagem, é
importante consultar o órgão do governo ou empresa envolvida para evitar
disseminar um golpe. Saiba mais sobre o abono salarial aqui.
Quem caiu no golpe deve
consultar a operadora para verificar se não ocorreu a contratação de algum
serviço de SMS, o que pode descontar créditos ou aumentar o valor da conta do
celular. Também é importante verificar se não foi instalado algum aplicativo
indesejado no telefone – especialmente para quem já desativou o bloqueio de
instalações fora do Google Play.
Para evitar receber as
notificações maliciosas, é preciso acessar as configurações do navegador do
celular (Chrome). De lá, é preciso acessar o item “Configurações de site” e em
seguida “Notificações”. Na dúvida, é recomendado eliminar todas as notificações
que estejam como permitidas.
Blog Segurança Digital – G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente