O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal deflagraram na
manhã desta quinta-feira (26) a Operação Lavat, um desdobramento da Operação
Manus, cumprindo 27 mandados de busca e apreensão, três de prisão temporária e
dois de condução coercitiva. As medidas foram determinadas pela 14ª Vara da
Justiça Federal no Rio Grande do Norte e têm como alvo assessores e familiares
do ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves, que se
encontra preso desde o dia 6 de junho.
As investigações desenvolvidas pelo Ministério Público Federal e a
Polícia Federal, após a deflagração da Operação Manus, em junho deste ano,
revelaram que assessores e familiares de Henrique Alves, no Rio Grande do Norte
e no Distrito Federal, ajudavam e continuam a ajudar o ex-parlamentar na
ocultação e dissimulação de valores provenientes do crime de corrupção passiva.
Os elementos obtidos com o monitoramento telefônico, conjugados com os
dados reunidos em diligências de busca e apreensão na Operação Manus,
conduziram à constatação da efetiva existência de indícios da prática dos
crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa, por parte desses
auxiliares. Além disso, há sinais do cometimento dos delitos de falsidade
ideológica de documento particular e de fraude à licitação.
Os mandados são cumpridos em Angicos (RN), Natal, Parnamirim (RN), Nísia Floresta (RN), São José de Mipibu (RN) e em Brasília (DF), nos endereços pessoais, funcionais e empresariais dos
envolvidos.
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