Com o fim do ano se
aproximando, os setores de Comércio e Serviços já se preparam para receber
consumidores dispostos a gastar com as compras de Natal, possíveis reformas e
outros itens. Para atender os consumidores, estão previstas a criação de mais
de quatro mil empregos temporários no Rio Grande do Norte para o final de 2017.
O número é estimado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do
RN, com base em dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
Serão criadas exatas 4,3 mil
vagas temporárias no estado, o número é 10% maior do que o que verificado em
2016. Os segmentos que mais irão contratar são Vestuário, Calçados e
Supermercados e Hipermercados.
“Além da movimentação maior
devido as compras de final de ano, o aumento dos empregos no final de ano é
resultado das mudanças na legislação trabalhista que entram em vigor no dia 13
de novembro. A reforma trabalhista criou possibilidades para essas contratações
temporárias, como também para novas modalidades de trabalho, como Home Office,
trabalho intermitente, deu uma maior flexibilidade para o contratante e para o
prestador de serviço”, comentou o presidente da Fecomércio e diretor da CNC,
Marcelo Queiroz.
Para o Brasil, a CNC prevê a
abertura de 73,1 mil trabalhos temporários, após dois anos consecutivos de
queda. Em 2016, foram criados 66,7 mil postos de trabalho. Os segmentos que
mais irão contratar, como no Rio Grande do Norte, serão os de vestuário e no de
hiper e supermercados. Além de serem os “grandes empregadores” do varejo, esses
segmentos costumam responder, em média, por 60% das vendas natalinas.
Diante da perspectiva de
retomada lenta e gradual da economia e do consumo dos brasileiros para 2018, a
taxa de contratação desses trabalhadores temporários deverá a crescer após as
festas de fim de ano.
“Ao contrário da média dos
dois últimos anos, quando apenas 15% dos trabalhadores contratados em regime
temporário foram efetivados após o fim do ano, a reação mais positiva da
economia deverá elevar esse percentual para cerca de 27%”, disse Fabio Bentes,
chefe da Divisão Econômica da CNC. No período pré-crise, a taxa média de
efetivação foi de 32,5%.
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