
O ajuste no horário vale para
o estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito
Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo,
mais o Distrito Federal.
Criado com o objetivo de economizar
energia, o governo chegou a discutir não fazer o horário de verão neste ano. Um
estudo do Ministério de Minas e Energia e do Operador Nacional do Sistema
Elétrico (ONS) que o programa vem perdendo efetividade. Com mudanças no perfil
de consumo, os horários de pico de uso de eletricidade passou para o período da
tarde, quando mais aparelhos de ar condicionado são ligados.
A economia com o horário vem,
principalmente, pelo fato de que a iluminação é acionada mais tarde do que
normalmente o seria. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, o horário
de verão 2016/2017 gerou ganhos da ordem de R$ 159,5 milhões, decorrentes da
redução do acionamento de usinas térmicas durante o período de vigência da
medida. O número é considerado baixo para os padrões do setor elétrico.
Com a menor eficácia do
programa para a economia de energia, o governo chegou a cogitar não adotar o
horário de verão neste ano. Prevaleceu o entendimento que a medida já faz parte
da cultura do brasileiro e incentiva o comércio e o turismo nas cidades. Além
disso, com os reservatórios da hidrelétricas com níveis baixos níveis de
armazenamento, qualquer economia é bem vinda pelos agentes do setor.
O Globo
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