
Conforme a pesquisa, o Índice
de Homicídios na Adolescência (IHA) do município foi de 8,82 para cada grupo de
mil jovens. O IHA engloba os 300 municípios brasileiros com mais de 100 mil
habitantes e se baseia nos dados do ano de 2014 do Sistema de Informação sobre
Mortalidade do Ministério da Saúde.

Fortaleza é a capital mais
letal para os adolescentes, com IHA de 10,94. Maceió (9,37) e Vitória (7,68)
vêm a seguir. Natal aparece na quinta posição do ranking das capitais com 7,10.
As capitais onde os adolescentes menos correm o risco de serem mortos são Campo
Grande (1,89), Florianópolis (1,73) e Boa Vista (1,40).
Entre os estados, o Rio Grande
do Norte ocupa o quinto lugar onde mais se mataram adolescentes. O índice é de
7,40 a cada grupo de mil jovens. Ceará (8,71), Alagoas (8,18) e Espírito Santo
(7,79) são os Estados onde mais se matam adolescentes. Na outra ponta, com
menos mortos, estão São Paulo (1,57), Roraima (1,40) e Santa Catarina (0,93).
O Nordeste é a que detém o IHA
mais alto entre todas, de 6,5 adolescentes assassinados por grupo de mil, nos
municípios com mais de 100 mil habitantes. O índice mais baixo entre as regiões
é o do Sul, de 2,3. O Sudeste chega a 2,8, seguido pelo Norte, de 3,3, e pelo
Centro-Oeste, de 3,9.
O trabalho é uma parceria com
o Ministério dos Direitos Humanos do Brasil, o Observatório de Favelas e o
Laboratório de Análise da Violência, da Uerj (Universidade do Estado do Rio de
Janeiro).

Informações do UOL
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