Foto: Erick Souza/Blog do Carlos Costa |
O volume de chuvas registrados
no mês de julho no Rio Grande do Norte foi o maior dos últimos sete anos,
segundo levantamento apresentado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio
Grande do Norte (EMPARN).
O levantamento do período
chuvoso no estado analisa as chuvas registradas em todas as regiões do RN. Com
o fim do mês de julho, praticamente o ano pluviométrico de 2018 chegou ao
final, tanto para o semiárido potiguar como para as regiões do Leste e Agreste.
A análise realizada pela
Unidade de Meteorologia da Emparn revela que, em relação às chuvas ocorridas no
período de 2012 a 2017, quando ocorreu predominância de seca na maior parte do
estado, o volume de chuvas nesses seis anos ficou 35,9%, abaixo da média para o
estado, que é de 758,3 milímetros no período de janeiro a julho. Destaque para
o ano de 2012, que choveu apenas 378,6 mm, volume que ficou 53,4% abaixo da
média.
A avaliação dos dados mostra
que o ano de 2018 apresentou um comportamento pluviométrico melhor, mesmo com
algumas microrregiões apresentando chuva abaixo da média, do volume normal para
o período. No balanço para o estado, o acumulado entre os meses de janeiro a
julho de 2018 ficou em 734,6 mm, um volume bem próximo da média esperada, que é
de 758,3 mm.
Segundo o meteorologista
Gilmar Bristot, da Emparn, “o volume de chuvas registrado neste ano
possibilitou a recuperação parcial do volume armazenado nos principais
reservatórios do Rio Grande do Norte, amenizando de forma significativa o problema
no abastecimento de água em muitos municípios do interior do estado”.
O destaque positivo, onde
choveu acima da média, fica por conta das microrregiões de Macau (35%) e do
Médio Oeste (20,2%), enquanto que o destaque negativo, onde choveu abaixo da
média, fica for conta das microrregiões da Serra de São Miguel (-19,3%), Seridó
Oriental (-13,3%), Borborema Potiguar (-16,4%) e o Agreste Potiguar com -16,0%.
A média climatológica
utilizada neste estudo refere-se aos postos pluviométricos com mais de 30 anos
de dados no período de 1963 a 2006.
Média jan/julho:
Jan/Julho-18
Média:
- Mossoró
- 710,4
- 762,2
- 7,3
- Chapada do Apodi
- 689,3
- 760,1
- 10,3
- Médio Oeste
- 721,2
- 867,3
- 20,2
- Vale do Açu
- 621,8
- 599,2
- -3,6
- Serra de São Miguel
- 789,9
- 637,3
- -19,3
- Pau dos Ferros
- 764,5
- 750,1
- -1,9
- Umarizal
- 837,6
- 828,2
- -1,1
- Macau
- 609,8
- 823,6
- 35,0
- Angicos
- 514,3
- 474,7
- -7,7
- Serra de Santana
- 615,5
- 573,4
- -6,8
- Seridó Ocidental
- 694,8
- 720,2
- 3,7
- Seridó Oriental
- 558,3
- 484,3
- -13,3
- Baixa Verde
- 603,5
- 721,3
- 19,5
- Borborema Potiguar
- 523,9
- 437,9
- -16,4
- Agreste Potiguar
- 721,0
- 605,3
- -16,0
- Litoral Nordeste
- 948,1
- 712,7
- -24,8
- Macaíba
- 1171,9
- 839,0
- -28,4
- Natal
- 1249,1
- 1435,8
- 14,9
- Litoral Sul
- 1061,7
- 924,2
- -13,0
- Media Estado
- 758,3
- 734,6
- -2,2
DeFato
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