Dona de casa ainda se recupera
da agressão que sofreu. Ela teve quase que a metade de todo o couro cabeludo
arrancado à faca — Foto: Ediana Miralha/Inter TV Cabugi
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“Ele me tirou de casa à força,
me puxou pelo braço e me levou para o mato. Eu não queria falar com ele. Levei
um soco no olho e ele mandou eu abaixar a cabeça. Eu não queria, mas ele me
pegou pelo braço e me forçou. Então, com uma faca, ele cortou meu couro
cabeludo. Eu achava que iria morrer, chorava bastante. Implorei para ele não
fazer aquilo comigo, mas ele não deu ouvidos. Desmaiei de tanto sangue, de
tanta dor. Depois, não lembro mais de nada”.
As palavras acima foram
difíceis de falar. Houve pausa, silêncio, lágrimas. Houve indignação, revolta e
medo... muito medo. O nome ela prefere não revelar, mas a dor vem com detalhes.
São de uma jovem dona de casa de 24 anos. Os últimos 9 foram ao lado dele, do
agressor, e boa parte vivida em meio à violência doméstica - uma violência que
preocupa cada vez mais.
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