O dólar abriu em forte alta
nesta quinta-feira (12), batendo R$ 5 pela 1ª vez, com os mercados de olho nos
impactos do coronavírus na atividade econômica mundial, após a Organização
Mundial de Saúde (OMS) ter classificado o surto como uma pandemia ed epois que
o presidente norte-americano, Donald Trump, proibiu viagens da Europa para os
Estados Unidos por 30 dias.
Às 9h18, a moeda
norte-americana subia 5,53%, a R$ 4,9827. Na máxima até o momento chegou a R$
5,0277 – nova máxima nominal (sem considerar a inflação) já registrada no país.
Veja mais cotações.
Com o salto desta quinta, o
avanço no ano chega a quase 25%.
O Banco Central anunciou nesta
quinta leilão de venda à vista de até US$ 2,5 bilhões, cancelando o anúncio de
venda de até US$ 1,5 bilhão feito no dia anterior.
Veja últimas notícias sobre os
mercados
Na véspera, o dólar encerrou o
dia a R$ 4,7215, em alta de 1,65%. Na semana, o dólar acumulou até o leilão de
quarta-feira alta de 1,88%. Na parcial do mês, o avanço é de 5,37%. Em 2020, a
alta chegou a 17,75%.
Governo reduz projeção do PIB
de 2,4% para 2,1% em 2020; entenda como a pandemia do coronavírus afeta a
economia e as reformas”
Pesava também no mercado de
câmbio nesta quinta a derrota sofrida pelo governo no final da tarde de
quarta-feira, após o Congresso Nacional derrubar o veto presidencial a projeto
que amplia o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), com impacto
estimado em cerca de R$ 20 bilhões já no primeiro ano.
Em razão do impacto
orçamentário da medida, o mercado enfrenta agora outro vetor de risco, do lado
fiscal brasileiro, o que aumenta as incertezas sobre as relações entre
Executivo e Legislativo, e sobre o ritmo de recuperação da economia brasileira.
G1
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