
No entanto, não há qualquer
indicação do medicamento para pessoas que queiram se proteger ou para casos
leves da doença.
O ministro da Saúde, Luiz
Henrique Mandetta, alertou para os riscos de efeitos colaterais graves
provocados pela droga, um imunomodulador receitado para casos de malária e para
algumas doenças autoimunes, como o lúpus.
Em uma apresentação à
imprensa, o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta,
Denizar Vianna, frisou que o medicamento pode ser usado com outras medidas de
suporte ao paciente pelo período de cinco dias.
Segundo ele, trata-se de “um
medicamento muito promissor” e que “o Brasil conhece muito”, por fazer uso na
região Norte em pessoas com malária.
Os casos graves são, em média,
14% dos infectados por coronavírus, sendo que 5% são considerados críticos.
Na semana passada, após o
presidente dos Estados Unidos falar que o país aprovou o uso da substância no
tratamento de alguns casos de covid-19, houve uma corrida às farmácias no
Brasil, o que deixou algumas delas sem estoque.
Posteriormente, a Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a venda do remédio sem
prescrição médica, para evitar a automedicação e também que pacientes que
precisam da hidroxicloroquina fiquem desabastecidos.
Com R7 e CNN Brasil
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