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sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Rogério Marinho fala sobre trabalho futuro como senador e cita Angicos como destaque

Durante entrevista ao Bom Dia RN nesta sexta-feira (7), o senador eleito pelo Rio Grande do Norte, Rogério Marinho (PL), falou sobre o trabalho que pretende desempenhar ao longo dos próximos oito anos de mandato.

  

Antes mesmo de assumir o cargo, Marinho já se posicionou sobre o voto que dará em projetos de lei como o que prevê o fim da "saidinha" de apenados do sistema prisional, falou como pretende lidar com a governadora Fátima Bezerra (PT), do qual foi opositor durante a campanha, e comentou o segundo turno das eleições presidenciais.

 

Com 100% das urnas apuradas, Rogério Marinho obteve 708.351 votos, ou 41,85% dos votos válidos, superando Carlos Eduardo (PDT), com 565.235 votos (33,40%), e Rafael Motta (PSB), com 385.275 votos (22,76%).


Veja alguns dos principais pontos da entrevista abaixo:

Atuação e pautas que serão defendidas no Senado

 

"Tivemos a oportunidade de fazer uma campanha prestando contas ao povo do Rio Grande do Norte, uma campanha propositiva, uma campanha em que deixamos claro a forma como vamos nos comportar no Senado da república, defendendo a vida, defendendo valores da família, defendendo esse arcabouço de valores que recebi dos meus pais, estou transmitindo para meus filhos e quero transmitir para os meus netos. Depois, o desenvolvimento do estado do Rio Grande do Norte. O Rio Grande do Norte parou no tempo. O governo que foi reeleito, parabenizo a governadora, mas não era a proposta que defendemos na praça pública, porque acreditávamos e acredito que o Rio Grande do Norte teve um retrocesso muito grande".

 

Parcerias com o governo estadual

 

"Nós temos uma responsabilidade de representar o estado do Rio Grande do Norte na Câmara Alta e faremos isso com muita dignidade, para que o norte-rio-grandense possa se orgulhar do seu voto. E não nos furtaremos de ajudar o governo do estado, inclusive a atual governadora, agora ao lado do presidente da república".

 

Ressocialização de apenados

 

"Houve uma votação na Câmara dos Deputados que acabou a saidinha, a possibilidade de que os criminosos condenados pudessem ir para sua residência durante uma semana, três dias, um mês, e voltassem para o presídio. Durante esse período uma parte considerável desses criminosos comete assaltos, delitos, cometem crimes. A Câmara já acabou com essa possibilidade e vai para o Senado. E quero dizer à população do Rio Grande do Norte que vou votar para que acabe essa saidinha. Nós somos favoráveis que o criminoso seja ressocializado, que ele trabalhe no presídio, que ele produza para a sociedade. Então a legislação precisa ser alterada nesse sentido. Hoje você vai para o presídio, o criminoso comete um delito e fica lá ocioso, e é um custo para sociedade que está cada vez mais oneroso. Então essa é uma ação que nós queremos implementar".

 

Maioridade penal e legalização das drogas

 

Nós queremos fazer com que a legislação possa ser mais dura, para que possamos evitar o estímulo ao crime, inclusive com a redução da maioridade penal. Hoje o crime está utilizando o jovem de 16, 17 anos, porque eles são inimputáveis na forma da lei. Ora, se o jovem pode votar, pode ter responsabilidade civis, inclusive trabalhar, porque não pode ser responsável por um crime, ou delito que comete?"

 

"Também vamos apoiar instituições como as igrejas que já estão dentro das comunidades fazendo esse trabalho de ressocialização, de qualificação e reinserção desses jovens que foram vitimados pelo tráfico e pela droga na sociedade. Hoje o estado como um todo se omite nesse processo. Nós não temos políticas públicas consistentes que permitam a ressocialização, a recuperação do jovem drogado. E a gente assiste, infelizmente, tragédias diárias. Jovens que começam no crime para prover seu vício na droga, fazendo furtos na sua casa, depois no entorno. Depois, quando não conseguem mais prover isso, são assassinados, por dívidas de R$ 10, de R$ 15 e de R$ 20. Por isso também sou contra a liberação das drogas".

 

Emprego e renda

 

"Hoje, o Rio Grande do Norte tem o Metrópole Digital, que emprega de 2,5 a 3 mil pessoas no entorno da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Foi uma ação que fiz junto com outras pessoas e com a instituição, como deputado federal. Levamos para lá mais de R$ 70 milhões em recursos, levamos a ideia para o então reitor Ivonldo Rêgo, fizemos o trabalho junto ao Ministério de Ciência e Técnologia, Ministério da Educação, e hoje é uma realidade, de um polo de tecnologia com mais de 100 empresas que geram emprego, renda e oportunidade no Rio Grande do Norte, inclusive interiorizado em polos em Pau dos Ferros, Angicos e Mossoró. Nós também fomos responsáveis pelo Pró-Sertão. São mais de 100 oficinas de costura que geram mais de 5 mil empregos de carteira assinada no Seridó e em parte do Oeste potiguar. Isso sem dúvida nenhuma nos qualifica e dá condição de propormos políticas de ampliação dessas ações e de novas ações".

 

"O canal do Apodi, que é a maior obra de infraestrutura que o Rio Grande do Norte já recebeu na sua história, obra de R$ 1 bilhão, que serão acrescidos de mais R$ 800 milhões para estabelecimento dos perímetros irrigados, vai permitir que naquela região do Alto Oeste, do Médio Oeste potiguar, nós tenhamos nos próximos três anos e meio - e essa é uma ação que nós vamos nos dedicar no Senado da república para que os recursos não faltem, para que tenhamos celeridade e continuidade das obras - algo em torno de 50 mil novos hectares de perímetros irrigados. Se você imaginar que a nossa vocação é a fruticultura, para cada hactar de fruticultura temos 2,5 empregos de carteira assinada. Estou falando de 125 mil empregos diretos. Cada emprego direto gera mais um emprego indireto. Estou falando de 250 mil empregos. Estou falando de um ciclo virtuoso".

 

Desenvolvimento e educação

 

"O Nordeste brasileiro tem em torno de 14% da renda nacional e 30% da população. É necessário fazermos políticas que permitam que essa diferença entre o Nordeste e as demais regiões brasileiras seja diminuída. Eu falo da reforma tributária, da política de crédito, da inovação e da pesquisa, falo da capacitação para o trabalho. A nossa educação hoje, infelizmente, está em último lugar no Ensino Médio - fruto evidentemente da forma como se trabalha desde a formação dos professores alfabetizadores até a forma como o conteúdo é transmitido na sala de aula. O Ensino Médio tem 14 disciplinas obrigatórias e cinco transversais. Os alunos fingem que aprendem e os professores fingem que ensinam. Não é culpa deles. É o sistema que impôs esse rito. Hoje, qualquer empreendedor que contrata um jovem tem que requalificar esse jovem, porque ele não consegue se inserir no mercado com o conteúdo que recepcionou no Ensino Médio. Nós temos que transformar o Ensino Médio para que seja uma preparação para o trabalho e não para uma condição universal, em que ele simplesmente não tem como se integrar de forma produtiva na sociedade".

 

Segundo turno nas eleições presidenciais

 

"Agora todo o meu foco está na eleição do presidente Bolsonaro. Nós temos uma responsabilidade para com o Brasil. Eu penso muito no futuro dos meus filhos, dos meus netos, do meu país, do meu estado do Rio Grande do Norte. Eleger Bolsonaro é mais do que uma disputa política. É uma visão de mundo diferente. De um lado nós temos o corporativismo, o assalto ao aparelho do estado, a corrupção desenfreada, a visão de usar recursos do governo brasileiro para países que têm afinidade ideológica com o governo de ocasião, porque investimos bilhões de reais na Venezuela, em Cuba, na Nicarágua. Então isso não pode acontecer novamente. E do outro lado nós temos um governo que tem números impressionantes".

 

Presidência do Senado

 

"A presidência do Senado é algo a se discutir depois das eleições, não ajuda a eleição do presidente da República, não ajuda o momento que estamos passando e pode até dividir o número de apoiadores. O presidente tem mais de 50 senadores hoje, mudou a configuração. O PL elegeu aqui no estado 4 deputados federais, quatro estaduais e o senador. Nós temos mais de 15 deputados estaduais da nossa base. Então o povo brasileiro de forma majoritária escolheu um parlamento de centro-direita. Graças a Deus isso vai ser muito bom para o Brasil".

 

Municipalismo

 

"A mesma posição que tivemos quando estivamos no Ministério do Desenvolvimento Regional. Todos aqueles que me procuraram e eram do Rio Grande do Norte, nunca perguntei qual era o partido, qual era a bandeira política. Tive uma oportunidade, Deus me permitiu e a confiança do presidente Bolsonaro, de ser ministro de estado, de servir ao povo brasileiro. Tive essa oportunidade e aproveitei. Me lembro do que Dix-suit Rosado dizia há 30, 40 anos atrás: 'Quem não faz pela sua terra, não faz pela terra de ninguém'. E eu fiz pela minha terra, ajudei o Rio Grande do Norte. Todos os municípios foram ajudados".


Possível eleição de Lula

 

"Eu sou a mesma pessoa. Sou uma pessoa que aprendi com meu avô a ser inteiro. Inteiro nos meus sentimentos, nas minhas emoções, no que acredito. Nunca fiz concessões de mérito para chegar a lugar nenhum. Eu defendo valores da família, defendo a vida, sou contra o aborto, contra a legalização das drogas, a favor ao ataque às desigualdades regionais e vou combater firmemente a corrupção que porventura se instale em um governo de esquerda. Eu não tenho dúvida de que nós vamos reeleger o presidente Bolsonaro".


G1RN

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