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segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Inverno de 2025 registra baixa histórica do gelo na Antártica

Com o fim do inverno de 2025 no Hemisfério Sul, o gelo marinho ao redor da Antártica voltou a se espalhar pelo oceano. Mas, apesar dessa expansão típica da estação, imagens de satélite mostram que a área congelada ficou muito menor do que o normal para essa época do ano. O gelo atingiu sua maior extensão anual em 17 de setembro, mas os valores continuaram abaixo do esperado.

Medições divulgadas pelo Observatório da Terra da NASA ajudam a visualizar essa diferença. Ao comparar 2025 com a média histórica, nota-se uma redução expressiva de gelo ao longo de grande parte do litoral antártico. As mudanças aparecem de forma clara quando vistas do espaço.

Em resumo:

  • O gelo antártico expandiu menos que o esperado;
  • Imagens da NASA mostram redução clara ao longo do continente;
  • O gelo da Antártica regula o clima global e sustenta vasta vida marinha;
  • Sua dinâmica sazonal cria ciclos extremos de expansão anual;
  • Após 2016, níveis invernais tornaram-se excepcionalmente baixos;
  • Cientistas destacam múltiplos fatores dificultando prever tendências futuras.

Peça fundamental do sistema climático global, o gelo marinho da Antártica ajuda a regular a temperatura do planeta e influencia a vida marinha da região. Diferente do Ártico, que é um oceano cercado por terra, a Antártida é um continente rodeado por mar aberto, o que gera um comportamento único do gelo.

Essa configuração permite que o gelo se expanda com facilidade no inverno e encolha drasticamente no verão. Esse vai e vem cria um dos ciclos sazonais mais intensos da Terra. O gelo atua como um espelho natural, refletindo parte da luz solar de volta ao espaço, e também interfere na circulação dos oceanos quando a água do mar congela ou derrete. Além disso, é a base de um ecossistema que sustenta pinguins, focas, aves e o krill, espécie essencial para a cadeia alimentar.

Durante décadas, o gelo marinho antártico manteve-se relativamente estável, sem o declínio contínuo observado no Ártico. Em alguns anos, chegou até a superar as médias históricas. Porém, esse cenário mudou rapidamente após 2016. Desde então, vários anos apresentaram níveis excepcionalmente baixos, tanto no inverno quanto no verão.

Em 2025, os satélites registraram uma expansão máxima de apenas 17,81 milhões de quilômetros quadrados. Esse valor representa o terceiro menor nível de inverno nos 47 anos de registros, segundo o Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo dos EUA. A medida ficou quase 900 mil quilômetros quadrados abaixo da média de 1981 a 2010, reforçando o padrão observado na última década.

Apesar dessas mudanças claras em relação às décadas anteriores, os cientistas alertam que o clima na Antártica é controlado por muitos fatores, como a temperatura do oceano, os ventos, a circulação atmosférica e a variabilidade natural. Todos eles se combinam de formas complexas, dificultando previsões sobre tendências de longo prazo.

 Olhar Digital

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