Nos últimos dias, a sucessão ao Governo do Rio Grande do Norte em 2026 tem dominado o noticiário político estadual, com foco nas articulações sobre quem comandará o Executivo estadual a partir de abril, quando a atual governadora Fátima Bezerra (PT) deve renunciar para disputar uma vaga ao Senado Federal.
Walter Alves, presidente estadual
do MDB, tem sido figura central nas tratativas e disse que vai “conversar com a
governadora no momento certo” antes de decidir se assumirá o Governo do Estado
e qual será o rumo político do partido em 2026. Segundo ele, “vamos conversar
com todo mundo, para definir o rumo e o caminho do nosso partido”, em meio a
especulações sobre seus planos e influência nas decisões de palanque do MDB no
estado. Em Angicos, na sexta, Walter deixou
entender que não irá assumir o governo do RN, e seguirá para a disputa de
deputado estadual.
No campo eleitoral, pesquisas
recentes continuam a moldar as projeções para a corrida ao Governo do RN.
Levantamentos divulgados mostram o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União
Brasil), liderando as intenções de voto em cenários estimulados, com vantagem sobre outros nomes, o que o coloca
como temporariamente favorito em uma disputa ainda aberta.
Ao mesmo tempo, a avaliação da gestão de Fátima Bezerra
tem registrado variações: enquanto uma pesquisa do instituto AtlasIntel aponta
51% de aprovação da governadora em dezembro, contrapõe-se a levantamentos
anteriores que indicavam elevada desaprovação, evidenciando um quadro volátil
de percepção social.
Internamente no bloco governista, o secretário estadual da Fazenda e pré-candidato Cadu Xavier (PT) tem sido ativo nas entrevistas, afirmando que “o eleitor vai procurar em 2026 um candidato com perfil técnico, não um personagem”, reforçando seu posicionamento como alternativa à oposição.

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