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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

MARCELO QUEIROZ DEBATE DESCARTE DE MEDICAMENTOS E DESONERAÇÃO DA FOLHA EM REUNIÃO DA CBFARMA

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte, Marcelo Fernandes de Queiroz, participou nesta quarta-feira, 28, em Brasília, da reunião da Câmara Brasileira do Comércio Farmacêutico (CBFarma) – órgão consultivo da Presidência da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Na pauta, entre outros assuntos, a questão do acordo setorial para o descarte de medicamentos e temas ligados à tributação do setor.

Na reunião, foi explicado que o Comitê Orientador para Implantação dos Sistemas de Logística Reversa (CORI) do Ministério do Meio Ambiente aprovou o edital para elaboração de acordo setorial para implantação de sistema de logística reversa de resíduos de medicamentos. O documento, discutido e elaborado com a participação da indústria e dos ministérios membros do CORI – Meio Ambiente, Saúde, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Agricultura e Abastecimento e Fazenda – receberá sugestões até o início de dezembro, de propostas para sistema de logística reversa que contemple todas as etapas do ciclo de vida dos medicamentos. O objetivo é garantir a destinação ambientalmente correta de medicamentos e suas respectivas embalagens, após o uso pelo consumidor.

Com base nisso, e levando-se em conta a importância do tema, a CBFarma irá promover debates internos e analisar estudos (inclusive com apoio do Grupo Técnico de Trabalho do Meio Ambiente da própria CNC) que possam embasar uma proposta concreta e o mais completa possível para ser apresentada ao CORI. Uma primeira preocupação externada pelos membros da Câmara é de que o prazo de 120 dias parece, em primeira análise, muito curto. Além disso, os empresários temem que a conta da logística reversa seja integralmente repassada para as farmácias, que simplesmente não teriam condições de absorvê-la.



Desoneração
Um outro ponto abordado na reunião foi a possível inclusão do setor de comércio farmacêutico entre os beneficiados com a desoneração da folha de pagamento (mudança no cálculo do INSS sobre a folha).

O presidente Marcelo Queiroz defendeu que seja feito um trabalho, por parte de cada representante do setor, em seus respectivos estados, junto aos deputados federais no sentido de promover esta inclusão o mais breve possível. O ponto polêmico ficou por conta de que os membros da CBFarma entendem que a viabilidade desta inclusão não é uniforme entre as empresas do setor, variando de acordo com o porte das empresas e suas estruturas fiscais e tributárias.

“Eu entendo que existe esta peculiaridade. A desoneração da forma como está posta – trocando uma alíquota fixa do INSS sobre a folha por um percentual do faturamento da empresa – pode ser benéfica para algumas empresas e não ser boa para outras. Diante disso, minha proposta é que solicitemos aos nossos parlamentares que o setor seja incluído mas garantindo que aderir ou não a este novo formato será opcional. Desta forma, cada empresa faz suas contas e avalia se vale a pena ou não aderir e nós podemos garantir que esta seja uma conquista que efetivamente reduza a carga tributária no setor, mesmo que apenas para parte das empresas”, ressaltou Queiroz.

O entendimento do presidente da Fecomércio RN foi avalisado pelos demais membros da CBFarma e adotado como posição oficial do órgão em relação ao tema.




Saiba mais
Logística reversa é um instrumento de desenvolvimento econômico e social, caracterizado pelo conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento e reciclagem, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Acordo setorial é um ato contratual, firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto.

Desoneração da Folha de Pagamento
O Senado Federal aprovou em julho passado a Medida Provisória 610/2013, que reduz a dívida de agricultores e desonera a folha de pagamento de mais de dez setores da economia, incluindo a área de transporte, construção civil, varejo e empresas de comunicação.


As desonerações ocorrem por meio da substituição de uma contribuição de 20% sobre a folha de pagamento das empresas, feita ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pela cobrança de uma taxa que varia entre 1% e 2% do faturamento. Ao retirar tributos incidentes sobre os salários dos trabalhadores, a MP visa estimular a geração de empregos e melhorar a competitividade das empresas brasileiras.

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